Subtítulo: "O despertar da sociedade e a responsabilidade cristã de ser luz e sal no mundo" ...
Desde as primeiras civilizações até os dias de hoje, testemunhamos mudanças profundas e avanços notáveis. Mas será que estamos realmente vivendo o nosso melhor momento como sociedade? Ainda temos muito a evoluir — e talvez, mais do que nunca, sejamos chamados a refletir sobre o papel que cada um desempenha nessa jornada coletiva.
Nos últimos anos, observamos uma espécie de "eclosão social", que surpreendeu instituições e comunidades, gerando questionamentos urgentes: como chegamos até aqui? Qual a nossa responsabilidade pessoal e coletiva neste cenário?
Diante disto, o estudo e o diálogo sobre temas atuais, como sexismo, inclusão e justiça social, são fundamentais. Essas conversas devem acontecer além de credos ou posicionamentos políticos, buscando uma consciência crítica e informativa — que vá além dos valores⁸ herdados por tradição familiar ou cultural.
Esse despertar requer coragem para rever atitudes, acolher o novo e promover a igualdade de forma justa e equilibrada. Não se trata de beneficiar grupos específicos, mas de garantir que os direitos sejam assegurados para todas as pessoas, em todos os espaços da sociedade.
A transformação começa no íntimo: é preciso refletir sobre si, rever como estamos lidando com crenças e atitudes, e buscar conhecimento. A espiritualidade, neste processo, é um guia — não como imposição, mas como convite ao amor, à inclusão e à responsabilidade.
Mas será que esses debates são apenas para ativistas, intelectuais ou líderes religiosos? Ou estamos todos envolvidos, mesmo quando professamos nossa fé? Será que, sem perceber, não estamos reproduzindo atitudes discriminatórias em nome da tradição? Ou simplesmente fechando os olhos para a diversidade cultural e informativa, que pode nos ajudar a melhorar como pessoas e cidadãos que somos, trazendo à baila alguns temas até mesmo polêmicos? Queremos alcançar o céu, mas o que temos feito por nós mesmos e por nossas comunidades para tal?
Jesus, exemplo Maior para o que seria cristianismo, nunca foi excludente. Ele acolheu, respeitou diferentes culturas e tradições, e ensinou pelo amor. Questionava, refletia, e esperava respostas conscientes. Em Mateus 9:4, por exemplo, Ele pergunta: "Por que cogitais estas coisas em vossos corações?" — revelando não só sua sensibilidade espiritual, mas também a importância do questionamento para o crescimento.
A evolução humana — tanto no pensamento quanto na espiritualidade — exige esse olhar atento, especialmente em tempos de incertezas, quando a sociedade passa por grandes transformações individuais, e a passos rápidos, que devem ser igualitárias, e compreendidas. Nada acontece por acaso: cada desafio social é também uma oportunidade de amadurecimento individual e coletivo. E se queremos realmente evoluir, mister, trazer à baila conhecimentos da atualidade, até mesmo sobre política social, é necessário, ninguém evolui na ignorância e escuridão do saber ...
Um dos temas mais urgentes que requer nossa íntima conversão e própria fiscalização, já que adquirimos "maus hábitos" ao longo de nossa existência e tratativas com nosso próximo, inicia na forma de compreender, amar e respeita-lo, e a nós mesmos, acabando com o sexismo (machismo cultural muito enraizado em nós, e este é um problema igualitário, mascarado em "brincadeiras" piadinhas...) — muitas vezes praticado sem que se perceba. Ele se revela em pequenas ações do cotidiano: quando se espera que mulheres cuidem da casa e da família, e que homens não possam demonstrar sensibilidade. Isto acontece, quando cores, brinquedos, profissões e até mesmo comportamentos são definidos por gênero. O desconforto diante de expressões diferentes dessas normas revela o preconceito enraizado.
O sexismo não afeta apenas indivíduos — ele estrutura desigualdades sociais e alimenta práticas como a misoginia (ódio às mulheres, é um distúrbio psicológico) precisamos saber identifica-la e trata-la de forma correta, a homofobia e a masculinidade tóxica. Essas formas de exclusão social, geram dor, discriminação e violência, inclusive doméstica, muitas vezes acontece sutilmente entre irmãos.
A solução? Conhecimento, diálogo e escuta. Se não entender um tema, pergunte. Se não souber responder, busque fontes confiáveis. Não há vergonha em aprender, e ou não saber. O erro está em permanecer na ignorância por orgulho. Afinal estamos em uma grande escola, aprendendo, e precisando fazer as tarefas diárias deste aprendizado. Sabe, aquele "ouvir por um lado e sair pelo outro"? Ou simplesmente ler, tomar conhecimento e ignorar!?
Amar é compromisso com a verdade, com a escuta e com a justiça. É assim que construímos uma sociedade mais fraterna, plural e consciente.
Veja bem, apenas um aparte, não estou aqui para te evangelizar ou mudar sua forma de ser como cidadão (ã) cristão (ã) no mundo e ou como professar sua fé, ou questioná-la, somos livres para crer ou não, para ser o que quisermos, mas a tudo filtrar, pois com elas carregamos também responsabilidades de vida. A transformação é pessoal.
Compartilho o que aprendi com os ensinos de Jesus, sendo evangelizada, e com meus conhecimentos acadêmicos, e busco minha melhora pessoal e gostaria de te inspirar a refletir sobre isto.
Se queremos alcançar o “céu” — ou o que cada um entende como paz verdadeira —, é preciso olhar para nossas atitudes. São elas que mostram se seguimos o caminho que Ele nos ensinou.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas...” (João 14) e no mundo muitos conhecimentos enriquecidos de bons conselhos, alguns até mesmo romanceados, poetizados, outros que eram fictícios, hoje são reais, como o livro "Os deuses, eram astronautas", autor _ Erich Von Däniken, li este livro na década de 80, recomendo para quem ainda não leu ... Precisamos ler de tudo, como disse um seguidor, e concordo, só assim, aprendemos a nos entender como pessoas, e nosso real papel no mundo, e sermos protagonistas de nossa própria história.
By MãngelaCastro - 02/05/2025