Seguir nas trilhas de Jesus ... amando e respeitando uns aos outros ...

Mas todo amor vivido nos aproxima de Deus.
Meu filho não pôde seguir todas as etapas do catecumenato comigo, pois quando iniciei tinha apenas 3 aninhos, e na adolescência por conta dos estudos noturnos, como maioria dos jovens hoje, mas caminhou como pôde. Na escuta da palavra em casa, durante missas, na catequese para Crisma. E hoje, caminha comigo — em fé, em respeito, em comunhão, mas paralelo, procurando frequentar juntos missas .. . Pensando ainda, se voltamos ou não para o Catecumenato, aguardando convite de Deus...
Quando comunidades se fecham, afastam.
Mas quando se abrem com misericórdia, formam discípulos de verdade.
Falo com o coração de quem viveu isso dentro da própria casa. Meu filho, durante muitos anos, por conta da faculdade, não pôde seguir o caminho do catecumenato como manda o figurino, por conta dos horários noturnos. Mas, com abertura, diálogo e apoio da comunidade, ele participou como pôde — nas férias, nas reuniões em casa, nas celebrações aos sábados. Foi assim que se formou em fé, fez Catequese e se crismou. Não como uma imposição, mas como descoberta. Depois por força maior me vi triste ter que me afastar de minha comunidade 3, mas, nao me afastei da Igreja, segui em vias paralelas, me aprimorando como catequista, participando das formações, e ministrando catequeses para jovens e um tempo para adultos, até antes da pandemia, como Jesus o fez: de dois em dois... participei de pastorais, dimensão ecumênica, entre outras, mas sempre ativa e caminhando com Jesus, dentro da igreja católica, perfeitinha não, mas buscando aferir a mim mesma ajudando o próximo... E bem sei que se escolher voltar, terei que iniciar, começar de novo, regras do Catecumenato, embora meu coração pede minha comunidade, afinal, foram anos juntos, mas faz parte do Neo Catecumenato, e quem sabe agora, com meu filho ... sem pressões rss...
A verdadeira comunidade é aquela que acolhe, não a que afasta. Porque antes de haver regras, houve cruz. E Nela, Jesus não pediu condição — Ele apenas amou.
Não devemos fazer só o que nos mandam, mas o que precisa ser feito com paz e respeito, para nosso aprimoramento espiritual e social.
Pais e Filhos, nao podem ser proibidos de orar juntos, participar dos encontros, sejam pastorais e ou de comunidades, quem age, cria regras que contrariam a boa nova, a bem aventurança de Jesus, erra nos seus próprios preceitos.
"Filhos amai, obedecei e respeitai seus pais, pais amai, obedecei e respeitai seus filhos, e este mandamento é para nosso cotidiano como cristãos que somos, caminhantes ou não....( Efésios 6:1-4), este versículo enseja-nos a respeitar os mandamentos de Deus, seguir Jesus construindo pontes de amor e tratativas, não divisões, regras rígidas, e ou fronteiras armadas de regras de conduta. Cada um sabe onde a cinta aperta.
Reflexão:
Como os Peixes: Unidade que Salva
Dizem que o mar ensina. Nele, até os peixes mais frágeis se tornam fortes quando se agrupam. Um vídeo recente mostrou isso com clareza: ao nadarem juntos, eles confundem os predadores, protegem-se mutuamente e aumentam suas chances de sobrevivência. Sozinhos, seriam presas fáceis. Unidos, são resistência, inteligência, vida.
E não é isso o que o Evangelho nos ensina?
Jesus chamou doze homens simples, distintos entre si, mas os formou em comunhão. Não para que cada um seguisse seu próprio rumo, mas para caminharem juntos e tornarem-se pescadores de homens (Mt 4,19). Ele mesmo, em Sua oração ao Pai, suplica: "Que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em Ti" (Jo 17,21).
Por que, então, ainda nos dividimos tanto?
Encontros de Família Cristã no Lar ....
Nossas comunidades, por vezes, tornam-se espaços seletivos. Há regras que, embora necessárias, acabam virando muros — e não pontes. Jovens e filhos sentem-se excluídos por não se encaixarem nos modelos rígidos. O catecumenato, que é um belíssimo caminho de iniciação à fé, e sempre respeitei e sou agradecida, porém, percebo, que corre o risco de parecer um filtro e não um convite. E me sinto apta a dizer isto porque caminhei com neo catecumenal, por anos a fio, sou dos tempos das primeiras formações catequéticas quando foi recém aprovado o Decreto para sua formação, 1993, até um certo tempo antes da pandemia, enfrentando muitas dificuldades, e arredando pedras, isto acontece até os dias atuais, e faz parte da caminhada, mesmo estando afastada por motivo de força maior, minha comunidade 3 sabe bem disto, e não tenho que dar satisfação a ninguém, Ele, o Deus Todo Poderoso sabe bem, e me vê, e claro, ainda temos, meu filho e eu, muito que aprender e caminhar perto ou longe, assim espero na vontade de Nosso Senhor Jesus, Ele me determina o que devo ou não seguir, fazer ou não, no Espírito Santo de Deus, não os homens!
A natureza, que louva silenciosamente ao Criador, nos ensina: não se sobrevive sem acolhimento, sem auxiliar seu próximo em suas dificuldades, mesmo que isto doa às vezes. O mundo animal sobrevive em grupo. As árvores crescem melhor em floresta. O coração humano floresce em comunhão, e assim faço todas as manhãs durante as missas de forma espiritual, se não posso estar presencial.
É hora de redescobrir a humildade do Evangelho. De olhar nossos filhos e filhas com misericórdia. De dar espaço para que participem, mesmo que ainda sem compreenderem tudo. Porque só se aprende caminhando, só se crê convivendo. Deus não espera perfeição, mas disposição.
São Paulo nos recorda com vigor:
Não é a forma de rezar que salva, mas a forma de amar. Não é a religião que impomos, mas a vida que oferecemos com ternura, partilha e verdade.
A língua que acusa, o orgulho que se isola, a vaidade que separa — tudo isso destrói. Mas a oração vivida em família, a escuta atenta, o perdão sem medida: isso sim edifica. Família que ora unida, caminha sem precisar de regras duras, porque é o amor que dá forma à conduta.
A comunidade que se abre, se enriquece. A que se fecha, adoece.
— By MângelaCastro - 16/05/2025
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