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domingo, 29 de junho de 2025

🌿 Bonjour! Celebração de Fé e Silêncio ...

Esta é a saudação que me vem ao pensamento nesta manhã…
E este é o meu testemunho vivo.

Hoje é um domingo especial, dia 29 de junho, quando celebramos São Pedro e São Paulo — a pedra angular da nossa cristandade.
Também seria o aniversário de dois amigos muito queridos, que já fizeram suas travessias:

Thaisa Helena de Paula Ferreira (Chacon)
Claudinei da Silva Machado

Sinto saudades dos bons momentos que vivemos juntos, alguns de grandes aprendizagens..

A vida é assim mesmo: hoje estamos aqui, amanhã talvez não mais. Por isso, vamos aproveitar cada instante, cada história escrita em nosso livro da vida. No fim, o que levamos conosco são apenas momentos... nada mais.

Nada nesta vida nos basta se não dermos nosso testemunho vivo enquanto aqui caminhamos — mesmo que, às vezes, sejamos como aqueles dois peregrinos de Emaús, alheios, até mesmo com os acontecimentos às nossas próprias caminhadas.

O domingo amanhece silencioso e ensolarado, quebrado apenas pelos cantos gospel da missa dominical com o Papa Leão XIV… e pela tosse persistente que vem do quarto do meu filho, rs — excesso de ar-condicionado, creio eu, de forma desnecessária, já que o clima está mais para frio do que para quente, mas ele nega, como Pedro, ele nega veemente 😁mas a quietude reina lá fora… e dentro de mim.

Os pássaros ainda não cantaram nos beirais; apenas escutam o sussurro dos ventos suaves, talvez aconchegados em seus ninhos.

E nós, com nossas próprias intempéries, divagantes entre o céu e a terra, em suaves sonoridades, somos também convidados a ouvir. Ouvir para reconhecer — como cristãos que dizemos ser — a grandiosidade de dois homens que ajudaram a construir a história missionária de Jesus Cristo: São Pedro e São Paulo.

Hoje, a Igreja celebra esses dois pilares da fé:

  • Pedro, a rocha sobre a qual a Igreja foi edificada ;(Mateus 16:16)

  • Paulo, o mensageiro incansável que expandiu os caminhos do Evangelho. Mártires, ambos, em nome de Jesus Cristo. (At 17, 10-15.) Nada pode calar a força, a fé, mesmo ante a algozes perseguidores, posto que, faz parte da escalada evolutiva, a todo aquele que crê no Evangelho de Jesus o Cristo Filho do Deus vivo.

Sustentaram, com coragem e entrega, o alicerce da fé que recebemos hoje. Celebrá-los é recordar que nossa caminhada só tem sentido se for firmada no amor, na verdade e na missão de servir.

E deixo hoje uma pergunta no ar:

Como muitos dizem ser cristãos, se desconhecem a própria história da cristandade de Jesus e da primeira comunidade de todos os tempos — e, pior, ainda a rejeitam?

Conhecer é preciso, para amar. Respeitar é urgente, para viver os valores morais, éticos e sociais que Jesus nos deixou como legado.

Ele, que sofreu a dor da cruz pela redenção da humanidade, acreditou muito nela, fez com que suas Palavras se espalhassem aos quatro cantos do mundo — para que fossem conhecidas, vividas, praticadas e reverberadas como os sinos que badalam aos ventos.

Assim, em torno desses grandes pilares da vida, nasceu a Missa — celebração em honra e glória do Corpo de Cristo — e em seu entorno, as pastorais da caridade, da fraternidade, do consolo, do serviço ao povo de Deus, dos encontros dos cristãos em nome do amor, da paz e da concórdia. Todas, indistintamente, abertas a cristãos e não cristãos, como gestos vivos de amor incondicional.

Disse Jesus, referindo-se não apenas às crianças, mas a todo aquele(a) que sofre as agruras da vida, que precisam cumprir seu tempo por aqui e se reciclar...

“Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais, porque dos tais é o Reino dos Céus.” (Mateus 19:14)

Essa declaração revela um princípio profundo sobre o caráter do Evangelho e a natureza do Reino de Deus.

Santo Agostinho, na obra Confissões, refletiu sobre o tempo e as almas. Ele questionou a definição do tempo e afirmou que, se ninguém pudesse perguntar, ele saberia, mas se quiser explicar a quem o fez a pergunta, já não saberia. Além disso, Agostinho discutiu a natureza da alma e sua relação com o corpo, chegando a conclusão de que a alma humana é uma substância imaterial imutável, dotada de vida e razão

E em harmonia com esse pensamento, Jesus foi além — profetizou a própria morte indigna para um ser humano, quando até Deus silencia, respeitando esse fúnebre momento de passagem entre dois mundos, que acontece na solidão… Mesmo que estejamos cercados por muitos amigos e familiares.

Então, questiona Jesus ao seu apóstolo amado:

“Pedro, tu me amas?” — perguntou.
“Sim, Mestre... tu sabes tudo, sabes que te amo. Por que insistes em perguntar-me?”

Jesus respondeu, com firmeza e ternura:

“Pois sim. Mas antes que o galo cante três vezes, tu me negarás.” (Mateus 26:34) 

Mesmo assim, Jesus conhecia o coração de Pedro. Sabia que, por trás das pilastras (podemos hoje dizer: ___ dos templos, casas, dos barracos pendurados nos morros) daquele ambiente hostil, havia um homem temeroso dos homens, mas temente e amoroso a Deus, Aquele que o próprio Jesus lhe apresentou. E um homem obediente, justo, amável, ele se tornou. E verdadeiro.

Hoje, neste domingo que chegou com canto e luz, visto minha alma de reverência.


By MângelaCastro - 29/06/2025



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