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quinta-feira, 26 de junho de 2025

CAMINHO D'ALMA ...Juliana e o Propósito Invisível: Algumas Almas Despertam e Partem

Evangelizar não é pregar, nem impor, nem convencer — é tocar corações com o exemplo, a palavra limpa, o gesto sincero...


por MângelaCastro

A morte é mesmo solitária... é preciso que seja...libertar consciência requer silêncio, dor, tal qual a libélula dentro de seu casulo, ela sofre mutações sozinha, cria asas e forças até libertar-se por completo...

Nos últimos dias, fomos surpreendidos com a triste notícia da morte de Juliana Marins, jovem brasileira que perdeu a vida em uma das encostas de um vulcão na Indonésia. Como sempre, quando a dor nos chega por uma tragédia, surgem teorias, julgamentos e tentativas de encontrar culpados.

Mas hoje, gostaria de seguir por outro caminho.
Um caminho menos ruidoso, e mais espiritual.

Segundo o espiritualista João Campos, Juliana era uma alma de “missão rápida e intensa”. Essas palavras, à primeira vista, podem parecer insuficientes diante de tamanha perda. Mas à luz da espiritualidade, podem conter algo que precisamos muito ouvir: nem toda vida longa é plena, e nem toda vida breve é vazia.

Há almas que vêm apenas para um gesto.
Para um despertar.
Para um impacto.
Elas passam como cometas — iluminam, provocam, despertam.
Juliana talvez tenha sido uma dessas almas.

Na natureza, tudo tem propósito.
Os vermes se alimentam da decomposição e transformam morte em fertilidade.
O vento leva a semente onde os olhos humanos jamais poderiam imaginar.
A folha que cai, a chuva que inunda, a dor que ensina — tudo cumpre função no grande organismo do universo.

Por isso, quem somos nós para dizer se a vida de alguém foi interrompida, ou se apenas cumpriu seu ciclo?

Talvez a jovem Juliana, com sua coragem, sua busca por conexão com a natureza, com o sagrado e com o mundo, tenha vindo exatamente para nos lembrar de algo essencial: que a vida é breve, que a missão é sutil, e que a alma é eterna.


Que Juliana retorne em luz, e que nossas almas aprendam a reconhecer o invisível.

Encerrando com as palavras de Santo Agostinho, sobre a travessia da alma:

"A morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, continuarei sendo.
Me deem o nome que sempre me deram,
falem comigo como sempre fizeram.
Não usem um tom solene ou triste,
continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou.
O fio não foi cortado.
Por que eu estaria fora de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho...

______ 

" Eu os vejo, os sinto, os abraço, também terei saudades dos amigos, da família, da vida, de tudo que Deus um dia me proporcionou, eu sou, e continuarei sendo a "menina que viveu e realizou seus mais profundos sonhos"... fui feliz, e agora continuarei minhas viagens, só que de forma etérea, perene, seguindo a luz...

 "Despertar consciências — essa é a minha missão enquanto por aqui." apenas Ju!


By MângelaCastro: 26/06/2025

Enviado por MângelaCastro em 26/06/2025
Código do texto: T8367274
Classificação de conteúdo: seguro

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