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sábado, 26 de julho de 2025

💛 NA GRANDE TRIBULAÇÃO. "A Dor que Ensina, a Fé que Cura: CÂNCER/CANCRO e o Sentido Espiritual da Vida"💛

 

CÂNCER: COMO UMA JANELA DA ALMA, ENTRE A DOR E O SENTIDO ESPIRITUAL DA VIDA



Bom dia!

💬 Nos últimos dias, que ainda não é o fim, bem asseverado pelo próprio Cristo", Veja bem: Este fim que Ele tenta nos fazer entender são nossas guerras interiores, nossas tribulações... (Mateus 24:6)

Por que tantas pessoas "boas adoecem"? Como lidar com a dor de um diagnóstico difícil? Uma reflexão espiritual para quem vive ou acompanha a luta contra o câncer. Fé, sentido e esperança — mesmo na tempestade."

Afinal, o que esta doença chamada câncer — ou cancro, como dizem os estrangeiros — representa em nossas vidas?

Sabemos que todos carregamos células adormecidas que, em dado momento, podem se multiplicar descontroladamente e transformar nossa rotina em um verdadeiro pesadelo, basta um "gatilho emocional", temos dificuldades de lidar com rejeições, com os sins e os nãos que a vida às vezes nos coloca no caminho como aprendizados. E de repente, chega-se um diagnóstico, surge a angústia e a pergunta inevitável: __e agora?

Como melhor devemos proceder? Primeiro, nos afastar de relacionamentos tóxicos, pois neste momento precisamos de boas vibrações, não de pessoas "fofoqueiras e sabedoras da verdade com as próprias experiências, posto que, cada um é cada um... Segundo seguir a rotina prescrita pelo seu médico. Terceiro, tornar mais forte em sua rotina a oração em prol dos que sofrem como você sofre, pois não é a única pessoa nesta condição. Terceiro, colocar a prática da caridade em sua rotina, pois esta pode ser a cura de todos os males da vida, e até mesmo a nossa própria cura!

Com as redes sociais, temos testemunhado cada vez mais relatos de dor, luto, longas internações e batalhas travadas por pessoas queridas, conhecidas, celebridades e até anônimas. É uma doença que vai além do corpo: afeta o espírito do doente, da família e dos amigos, tem que se ter no trato, equilíbrio, bom preparo dos cuidadores, e parcimônia caritativa, não traga mais dores e pesos para o enfermo, mas venha com a sacola cheia de alegria, esperança, fé e calor humano.

Como lidar com uma realidade tão difícil, considerada às vezes por nós outros, ainda caminhantes como infantes, no saber, no entender para compreender as nuances da vida? E mais: como compreendê-la à luz da espiritualidade, a quem busca a esperança na fé, na salvação? O que ela pode nos ensinar? Por que parece atingir tantas pessoas "boas"?

A medicina avança, sim. Mas ainda nos deparamos com recaídas inesperadas, com reações adversas, e com o medo. Por isso, é essencial buscar também respostas espirituais que sustentem a alma. A seguir, trago duas visões que podem iluminar corações — a visão espírita kardecista, e a visão católica —, para que todos encontrem acolhimento, sentido e fé em meio à dor. Teço comentários, e fontes sobre estas duas, pois são as que mais tenho contatos através das amizades e até mesmo família, e também por extensas leituras e mesma crença cristã, com algumas divergências construtivas.


Do Ponto de Vista Espiritual - A Doença como Degrau de Evolução

Os estudos que abarcam nossa espiritualidade, seja católica e ou doutrina espírita Kardecista, sem tirar o mérito e o conhecimento de outras tantas mais existentes em nossa casa comum, cito estas, por serem as que tenho mais conhecimento e amigos em comunhão, sem tirar o foco de nossa realidade cotidiana, elas nos ensinam através da fé, da esperança, do conhecer para entender, que o sofrimento não é punição, mas instrumento de aprendizado. Veja: ---

“A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; pelo contrário, bendizei a Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.” (Cap. V, item 9 Evangelho do ponto de vista Espírita). Aqui recordo uma amiga, a Dita, cuja éramos voluntárias em uma casa de sopa, sempre que lhe perguntavam se já estava se sentindo melhor, ela respondia:

__"Não, Graças a Deus" para entender esta resposta, a gente precisava ir além da dor corporal, atravessar junto com ela a cruz, e chegar até os confins de sua alma, posto que entender que a doença, a dor, é preciso antes de tudo, ter paciência com as dificuldades nesta travessia, ela é degrau para nossa evolução indistintamente de crenças religiosas e ou ideologias de vida, nossos achismos!

Essa visão transforma o diagnóstico: não como sentença, mas como oportunidade de autoconhecimento, mudança de hábitos, envolvimento no bem e elevação espiritual.

O Espírito Irmão Francisco, por exemplo, nos convida à “consciência do amor”, que escolhe vibrar na luz, mesmo em meio à sombra da enfermidade. Ele diz:

____“Somos acostumados a analisar a vida sob uma ótica derrotista (nos sentindo vítimas) ... O convite é refletir dentro de uma nova consciência, uma consciência de amor! Trazer à consciência aquilo que é bom!”

Assim, o câncer se torna, paradoxalmente, um chamado à vida verdadeira, ao despertar da alma, à solidariedade, à paz interior e à conexão com o sagrado.



Na Visão Católica: A Cruz que Transforma

No Catolicismo, a dor e a doença também têm um valor redentor, quando unidas ao sofrimento de Cristo. Não se trata de glorificar a dor, mas de compreendê-la como um mistério que pode gerar frutos espirituais.

São João Paulo II escreveu na carta apostólica "Salvifici Doloris":

“O sofrimento, mais do que qualquer outra coisa, abre espaço no coração humano para a maturidade, para a compaixão, para a verdadeira fé.”

Santa Teresa d’Ávila, que também passou por enfermidades, dizia:

“A dor passa. O que se faz por amor permanece.”

O Catecismo da Igreja Católica (nº 1505) recorda que Cristo não veio apenas curar, mas assumir nossas dores, e nos unir a Ele por meio delas. Na visão cristã, a dor pode se tornar fonte de santificação — quando oferecida em união com a cruz, com humildade e esperança.

O doente não é esquecido por Deus. Ao contrário: é visitado por Ele com amor, e através do amor de terceiros. A família, os cuidadores e a comunidade se tornam instrumentos da presença divina, oferecendo consolo, oração, ternura e dignidade a cada fase do tratamento. Então, colaboradores, não levem em suas "sacolas no seu ir e vir" mais problemas, mais conexão com o mal, mas sim, com o AMOR SOLIDÁRIO INCONDICIONAL, que não é querer acobertar e asilar problemas, mas mister, se autoconhecer para depois querer ajudar, cooperar com o que é justo para sua própria vida, a cada um conforme suas obras e pensamentos. (Mateus 16:27) 

Não queira pois, justificar as próprias ações, em prol, ou contra o outro, porque Deus nos ausculta o coração, e sabe reconhecer cada dor, cada dificuldade, cada obra, e o por que delas em nossas vidas, e fará todas as coisas no tempo certo, não cairá uma folha sem que Ele NÃO o permita ...

Conclusão: A Dor que Ensina, o Amor que Cura

Em ambas as visões, a dor tem um papel profundo. Não é castigo, mas chamado à transformação. Não é fim, mas travessia.

E, como nos ensina o apóstolo Paulo:

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não se comparam com a glória que em nós há de ser revelada.” (Romanos 8:18)

Que essa reflexão possa alcançar corações que hoje sofrem, lembrando a cada um que não está só. Há um sentido, ainda que oculto. Há um Deus que vê, que sustenta, e que ama em silêncio. Que a fé — seja qual for sua roupagem — nos fortaleça e nos cure, corpo e alma.

Irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo!

Não esqueçamos e não percamos nossa sabedoria e confiança Naquele que verdadeiramente nos conduz, por conta das "semeaduras" da vida, em solos ainda não tão bem preparados, que a Mãe de Jesus agora nossa também, seja sempre o Manto para aquecer o frio de nossos dias e corações fechados ao amor do querer auxiliar na dor e nas incompreensões alheias, ainda tão presentes em nosso empobrecido cotidiano, quando perdemos a direção para conduzir nossos próprios feitos. A luz de Jesus é para nós um farol em noites escuras, quando estrelas se escondem sob o véu das mortalhas, das amarguras pelas incompreensões, e o luar não aparece, lá está em seu lugar: a verdadeira e real Iluminação, fortaleza, a paz de espírito para conduzir nossos pés e pensamentos em noites escuras, o FAROL DE JESUS, Ele é a fonte de água viva que jorra abundantemente em nossas vidas, tomais pois dessa água e viverás para sempre !

Leia a íntegra em (João 4, 9-14)

⁹ Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).¹⁰ Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.

¹¹ Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? ¹² És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? ¹³ Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; ¹⁴ Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna. (...)

By MângelaCastro - 26/07/2025













ENTRE CURVAS E DESCAMINHOS ...PALAVRAS CURAM!

💧 Até nos descaminhos, a vida encontra nascentes. Uma palavra pode mudar destinos, uma amizade pode refazer caminhos. Que nossas palavras s...