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sábado, 26 de julho de 2025

✍️✨CONSTRUINDO PONTES NÃO MUROS: _ “Tarifaço ou Tiro no Pé? Quando o Excesso de Ideologia Cega o Bom Senso”

 Justiça não se faz na força, mas na razão. Uma reflexão sobre democracia, comércio e respeito.

Este é o meu ponto de vista. Naturalmente, há controvérsias a serem debatidas por aqueles que detêm a responsabilidade institucional e política das decisões. No entanto, é fundamental que tais escolhas não firam os princípios constitucionais nem os direitos de cidadania.

Reconheço que há interesses comerciais relevantes envolvidos nesse tabuleiro de poder econômico, mas é preciso lembrar que nenhum dos líderes chegou ao governo por acaso. Ambos foram eleitos pelo povo e, por isso, devem não apenas respeito, mas também respostas — que sejam maduras, ponderadas e conscientes.

As decisões tomadas hoje podem impactar profundamente o futuro de suas nações e até comprometer antigas parcerias que, até aqui, eram sólidas e promissoras.

Não é justo nem coerente impor tarifas excessivas ao Brasil por razões que claramente pertencem ao campo doméstico norte-americano. Decisões comerciais com impacto internacional exigem parcimônia e diálogo, não impulsos ideológicos ou atos unilaterais.

Medidas assim, além de ferirem a confiança entre nações parceiras, podem atingir o próprio país que as impõe — como vem acontecendo com a exclusão de estudantes, trabalhadores e empresários estrangeiros qualificados e com direitos de vistos nos Estados Unidos.

Ergue-se um muro onde se poderia construir uma ponte. E quando se confunde política interna com relações internacionais, corre-se o risco de atirar no próprio pé. Sigo acreditando, "ainda que eu não fale por toda a nação, falo por mim mesma" ___ que a justiça verdadeira não se faz na força, mas na razão, na conversa e no respeito mútuo. É importante aqui frisar, que independente das tomadas de decisões, nosso País seguirá em frente e juntos sempre! E que Deus abençõe, e inspire na sabedoria, as nações em contenda...

Concluo:-

Nosso país se estrutura sobre três Poderes fundamentais — Executivo, Legislativo e Judiciário — independentes e harmônicos entre si, conforme estabelece nossa Constituição. Nenhum deles deve interferir nas atribuições do outro, sob pena de comprometer o equilíbrio institucional e a própria democracia.

Por isso, é preciso lembrar que nem um presidente, nem o povo que o elegeu, podem ser previamente julgados ou definidos por interpretações unilaterais de qualquer outro poder. Sim, o papel do Judiciário, especialmente das instâncias superiores, é zelar pela Constituição e pelos direitos do cidadão, e não agir como ator político que suplanta a vontade popular.

Preservar a autonomia entre os poderes é garantir que a democracia siga viva, com seus freios e contrapesos, mas também com o respeito mútuo e a escuta do que vem das urnas — que, afinal, expressam a voz soberana do povo.

Entre tarifas e discursos, que não se perca o bom senso. Que Deus inspire as nações em contenda.


By MângelaCastro - 26/07/2025





ENTRE CURVAS E DESCAMINHOS ...PALAVRAS CURAM!

💧 Até nos descaminhos, a vida encontra nascentes. Uma palavra pode mudar destinos, uma amizade pode refazer caminhos. Que nossas palavras s...