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sexta-feira, 30 de maio de 2025

A VIDA EM 24 HORAS!

 

#Efemeridades

Sob o ponto de vista espiritual e do nosso cotidiano, este era também o ensinamento de Jesus:

Pense que nossa vida está em curso e pode se findar em 24 horas. O que você faria de melhor por si mesmo (a), lembrando que nossas ações e pensamentos podem afetar nosso próximo, e se voltar contra nós mesmos, seja de forma positiva ou negativa??!!

Você perderia seu precioso tempo, segundo a segundo, com as efemeridades da vida — preocupações, ilusões, luxúrias? Ou escolheria agir com razoabilidade e fé, buscando tudo aquilo que pode engrandecer sua alma, crescendo em graça e sabedoria a cada instante? (Lucas 2:52)

Quando cuidamos de nossa própria vida, damos o primeiro passo para melhorar a nós mesmos — e, consequentemente, a todos que nos rodeiam. Assim, tornamo-nos exemplos vivos das bem-aventuranças, que são:

Um conjunto de bênçãos declaradas por Jesus para certas pessoas. Elas descrevem o tipo de vida que deve ser vivida por aqueles que desejam segui-Lo com propósito. Ser bem-aventurado é ser muito feliz, agraciado, abençoado, alguém que compartilha da glória de Deus. As bem-aventuranças revelam as atitudes que agradam a Deus e nos trazem bênçãos.

Mas será que, ao menos, nos esforçamos para que isso aconteça verdadeiramente? Ou despencamos nosso emocional morro abaixo, ao sermos contrariados? Se realmente ouvíssemos a voz de Jesus em nós, talvez O escutaríamos dizer:

“Comece com um dia de cada vez, lembre-se que tem somente 24 horas. Ao final dele, reflita sobre suas próprias ações, o que andou pensando, provocando, aferindo: o que fizeste de bom, valorize e aprimore; o que fizeste de ruim, sob seu ponto de vista, lembre-se, isto é sobre você mesmo, corrija, porque mesmo as pequenas falhas podem retornar ao aferidor(a). Evite gastar tempo com justificativas que já não fazem sentido, pois as verdadeiras virtudes vêm de Deus, não dos homens. Se você perceber que errou por confiar demais nas pessoas, corrija também. Depois dessa reflexão profunda, acorde no dia seguinte com um novo pensamento.” _____De gratidão pela nova oportunidade de refazimento enquanto aqui despertamos ... Continue lembrando, a vida se movimenta em apenas 24 horas, e durante este percurso tudo pode acontecer, fiquemos atentos e conectados com Ele, o Deus que tudo Vê e tudo Providencia, mas somos nós mesmos (as)que precisamos tomar as rédeas da nossa vida, não deixe para o outro (a)!!!

📖 Lucas 9:25-26

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou prejudicar a si mesmo? Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.”

Em cada segundo que temos ainda para viver neste templo de Deus — a terra e o céu acima dela — sigamos confiando n’Ele, que tudo providencia e faz Sua dileta justiça.

A vida, embora para alguns pareça interminável, devido às dores do corpo e da alma, passa rapidamente. O peso que carregamos é nosso — não da vida em si, nem das ações dos outros.

O céu e o inferno estão dentro de nós mesmos. Não precisamos carregar a culpa pelas ações alheias (e digo isso com conhecimento de causa, aprendido em uma confissão presencial que me custou muita dor na alma) — basta lidar com a nossa própria. Ainda assim, podemos (e devemos) cooperar sempre que possível para que aquilo que julgamos errado soe diferente em nossa mente. Talvez aquilo que pensamos ser errado para nós não o seja para o outro. Se até os vermes têm sua função para melhorar o planeta, imagine nós, seres inteligentes, afetivos e morais!

Mudemos, antes de tudo, as nossas próprias ações, para que tudo aconteça da melhor forma possível naqueles que nos veem, ouvem e convivem conosco.

Por fim, é bom lembrar que estamos vivendo o aqui e o agora, neste planeta, e que a vida ainda nos reserva lutas, aborrecimentos e conquistas. Temos muito a fazer por nós mesmos(as) e, depois, pelo próximo, cooperando sempre. Não esqueça que este tempo se renova em 24 horas — amanhã será um novo despertar, uma nova chance.

📖 Romanos 2:1

“Portanto, és indesculpável, ó homem, quem quer que sejas, quando julgas; pois, naquilo em que julgas a outro, a ti mesmo te condenas, porque tu, que julgas, fazes as mesmas coisas.”

Sugiro a leitura completa deste capítulo.

By MângelaCastro - 30/05/2025



quinta-feira, 29 de maio de 2025

"O Essencial é Invisível ao Ódio: Reflexões de Uma Cristã"

Com respeito e esperança
🌷 Mângela Castro – 29/05/2025

Diante das reações à postagem sobre o discurso em defesa da ministra Marina Silva — um ato de reparação não apenas à ela, mas a toda mulher, seja política ou cidadã comum, senti necessidade de esclarecer que minha intenção não foi político-partidária, mas humana e espiritual.

Vivemos tempos desafiadores. E como cristãos, ou simplesmente como pessoas que buscam evoluir, aprender com os erros e agir com mais consciência, somos chamados a reagir não com ódio ou paixões partidárias, mas com moral e empatia.

Sou católica apostólica romana, mas sempre mantive diálogo respeitoso com outras crenças, através da Dimensão Ecumênica que fiz parte em nossa Diocese. 

Tenho familiares e amigos espíritas kardecistas, evangélicos, e outros dogmas, fui voluntária em uma casa de sopa espírita e diretora de uma creche espírita — Eurípedes Barsanulfo — na cidade onde cresci. Como bem enfatiza Divaldo Franco, há afinidades que nos unem na missão de compartilhar o amor com responsabilidade social.

A Constituição Federal garante liberdade religiosa, e acredito que todas as doutrinas têm algo valioso a ensinar. Com meu filho, assistíamos juntos às palestras espíritas, porque sei que a sabedoria também se revela no outro.

Cora Coralina dizia:

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

E Allan Kardec nos lembra:

“O Espiritismo é uma doutrina moral antes de tudo.”
(O Livro dos Espíritos)

E mais:

“A política propriamente dita está fora do objetivo do Espiritismo; sim, mas este não deve abster-se de contribuir para o progresso social.”
(Revista Espírita, 1868)

Nenhuma fé deve se comprometer com partidos, é fato, mas promover justiça, combater o preconceito e cultivar o respeito fazem parte do compromisso de quem busca viver o Evangelho. E não será contra atacando que galgaremos os degraus evolutivos, mas amando respeitando e cooperando com nossas boas obras e pensamentos.

Se um discurso público defende a dignidade de uma mulher ofendida em sua honra e fé, devemos enxergá-lo além da política — como um gesto moral, ético e humano.

Jesus nos ensinou a amar, inclusive os que julgamos serem nossos algozes. Se nao conseguimos faze-lo por conta de nossas fragilidades ainda tão humanas, então, que possamos ao menos nos esforçar para respeitar a dificuldade no aprendizado e no amor, que tem o outro(a), só assim a paz poderá voltar a reinar no meio de nós outros. Kardec disse que o verdadeiro espírita se reconhece pelo esforço em domar suas más inclinações — inclusive o rancor político. "Que atire a primeira pedra, quem nunca errou nesta vida" já que estamos fadados ao esquecimento do que fizemos no passado, ora, para que viemos nesta, se não aferir o pretérito mal vivido, e aprender a amar e cultivar boas sementes?


Vamos refletir com serenidade:

Se há algo a criticar, que seja com caridade.
Se há algo a aprender, que seja com humildade.
Não percamos o essencial: o Evangelho como guia e o amor como medida.

Tenho profundo respeito por todas as doutrinas com que tive o prazer de conviver — seja como catequista ou educadora que fui, ou através de minha profissão. Nestas tratativas, pude perceber e aprender a respeitar as decisões alheias, mesmo não sendo as vezes coniventes com elas, e muitas vezes percebi que numa só família, convivem diferentes crenças. Mas a base continua sendo um só Deus, e um só Mestre, às vezes até com denominações diferentes que na essência é mesmo: Jesus.

Somos um campo fértil de sementes diversas — culturais e afetivas — prontas para germinar. Que os ensinamentos de Jesus, sempre com uma visão espiritualizada e social, nos conduzam ao amor verdadeiro: aquele que respeita o próximo como desejamos ser respeitados.


FÉ SEM CARIDADE É MORTA! 

A expressão "fé sem caridade é morta" é uma citação bíblica encontrada em Tiago 2:26, que diz: "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta"1Isso significa que a verdadeira fé deve ser demonstrada através de ações e obras que refletem a crença em Deus. A fé sem obras é considerada morta, pois não resulta em frutos ou demonstrações de amor ao próximo.

By MângelaCastro - 29/05/2025


m

BENÇÃOS QUE AQUECEM MAIS QUE O CAFÉ ...

  🌷Bom dia, amores & amorinhas!

Nessa manhã fria, te convido a refletir sobre o verdadeiro significado das bênçãos de Deus.  Elas não se medem pelo que temos, mas pela paz que carregamos. Você já experimentou essa paz? 💛✨

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Dou início a esta manhã fria aquecendo-a com palavras quentinhas e com o coração aceso pelo Espírito Santo de Deus — chama viva do seu infinito amor por todos nós.

Junho chega devagar, trazendo seus ventos frios e suas memórias ternas. E é nesse clima que preparo um café passado na hora, não só para aquecer minh’alma e minhas mãos, mas também, quem sabe, o coração de todos os irmãos, especialmente daqueles mais carentes de afeto… e de pão.

Me vem à lembrança minha saudosa mamãe, mulher de fé, ternura e coragem, que me acolheu neste mundo com a bênção de seu ventre. Lembro das manhãs em que ela nos chamava para despertar, já ciente de que o dia não seria fácil — mas lá estava ela, firme e segurando nas mãos de Deus, pois do alto de sua viuvez tão jovem ainda, só podia contar com Ele -Deus, com a mesa posta: café quente, pão com manteiga esquentado na chapa e o leite com açúcar queimado...

Era o nosso pequeno banquete de afeto. Um start para os labores do dia. E ao sairmos, ela nos enviava com a frase que ecoa até hoje em mim:
“Deus abençoe e que Ele vos acompanhe!”

Sim, em tudo o que fizermos, é preciso dar graças... e receber com gratidão as bênçãos.

Mas afinal, o que são as bênçãos de Deus?

Bênção é favor de Deus. É aquilo que nos toca com amor, mesmo sem merecimento. Deus nos criou com o propósito do bem e deseja nos abençoar com generosidade — tanto no que é visível quanto no que é eterno.

A maior bênção que podemos receber é a salvação: o perdão dos nossos pecados e a promessa de vida eterna.

E o mais bonito? Não precisamos fazer nada de grandioso para conquistá-la. Basta crer. Crer em Jesus como nosso Salvador.

As bênçãos espirituais — paz, alegria, esperança, amor — são as mais profundas e duradouras. São essas que sustentam nossa caminhada mesmo quando tudo o mais falha.

Claro, Deus também nos abençoa com bens materiais, saúde, família, trabalho... Mas essas são bênçãos secundárias. As verdadeiras, aquelas que nada nem ninguém pode tirar de nós, vêm do nosso relacionamento íntimo com Deus. E com certeza quando viemos para esta terra, cada um com seus resgates, viemos nutridos com Suas Bençãos de Amor de um grande Pai que é de todos!

Você já experimentou essa bênção que não depende das circunstâncias, mas da fé?

By MângelaCastro - 29/05/2025

quarta-feira, 28 de maio de 2025

PEGANDO "GANCHO" - 🌿 CUIDADOS QUE CABEM NA BOLSA,MOCHILAS, NECESSAIRES, E SALVAM VIDAS. 🌿

 A sabedoria de Jesus vem de uma era milenar e bíblica.

Autoproteção: um gesto de amor consciente

Estava lendo uma reportagem sobre transmissões de doenças por vetores voadores — pequenos insetos que, apesar do tamanho, carregam perigos reais. São vírus que confundem até diagnósticos médicos, como o Oropouche, frequentemente confundido com a dengue.

Ao tomarmos conhecimento dessas ameaças, podemos — com gestos simples e uma pitada de boa vontade — nos proteger e proteger quem amamos. O cuidado começa em casa, nos hábitos e na atenção ao ambiente: evitar criadouros, usar repelente (já existem no mercado hipoalergênicos), cuidar da higiene e cobrar dos órgãos públicos o zelo com terrenos baldios e focos de larvas.

Juntos, cuidando uns dos outros, podemos aumentar nossa sobrevida.

Jesus, ao repreender os discípulos, disse:

"Aquele que já está lavado não necessita lavar senão os pés, pois no mais, todo está limpo." (João 13:10)

Com esse gesto, Ele ensinou sobre humildade, serviço e consciência. Ainda que purificados espiritualmente, precisamos manter o compromisso com os ensinamentos — não só ouvir, mas viver o cuidado mútuo.

Preocupamo-nos com a aparência da limpeza — a “lavação” exterior — mas esquecemos da verdadeira purificação, aquela que vem do coração e se manifesta nos hábitos diários. A saúde também é espiritual.

“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
(1 Coríntios 6:19)

A verdadeira limpeza é integral: corpo, mente e alma. Começa com escolhas conscientes — o que comemos, pensamos, sentimos, compartilhamos.

Com o avanço da ciência, temos acesso a informações precisas sobre doenças que nos rondam há décadas. Hoje, enfrentamos surtos em diversos países da América Latina, especialmente no Brasil em ascensão. E diante desse conhecimento, a omissão se torna negligência.

Durante a pandemia, aprendemos a carregar máscaras, álcool em gel e a valorizar a água e sabão. Agora, um novo item deve fazer parte da rotina diária: o repelente. Já existe no mercado hipoalergênico.

Esse pequeno frasco pode ser um escudo contra doenças tropicais graves, transmitidas por insetos quase invisíveis.

Pequenas atitudes que salvam:

  • 👉 Inclua um repelente na sua nécessaire, ao lado do que você já carrega.

  • 👉 Leve a informação com você — e compartilhe.

  • 👉 Cuide de si e proteja quem está ao redor.

Que o nosso dia seja de força, coragem, amor e consciênciaCom fé, ciência e responsabilidade, seguimos firmes.

📎 Deixo o link no final desta postagem para quem quiser se aprofundar na leitura da reportagem sobre o vírus que causa febre, _Oropouche_.

Link que leva à reportagem 👉(Febre do Oropouche: Sintomas da doença que preocupa o Brasil)

🖋️ MângelaCastro - 28/05/2025

🦟👜✨

#Jeus e sua sabedoria cotidiana #SaúdeÉPrioridade #ConsciênciaColetiva #RepelenteSalva #PrevençãoÉAmor #DoençasTropicais #InformaçãoÉProteção #CuidadoDiário

terça-feira, 27 de maio de 2025

O SILÊNCIO DAS PALAVRAS NOS FALAM AO CORAÇÃO!

 o silêncio é ouro” (Provérbios 17:28), e essa adágio continua a ressoar na vida contemporânea.



Quando não se tem nada para falar, o melhor é silenciar!

O silêncio traduz as intemperanças, o desejo de fluir a alma.

Intersectar-se, imergindo do mais eu, o que sinto?

Nada melhor do que o silêncio para ouvir a si mesmo(a).

Nesse vazio, nesse vácuo que se faz, algo floresce, desperta...

É o som de Deus vindo à tona, persistindo no eu isolado.

De tudo e de todos... O silêncio transcende, pausa-se.

Aprofunda o pensamento, e devoção que transcende as

palavras faladas, e que em nada acrescenta, sinto...apenas ouço-me,

e aguardo na pausa do silêncio... o NADA!

MângelaCastro - 25/02/2024



domingo, 25 de maio de 2025

DIREITOS HUMANOS:- COLO QUE ENSINA.QUE EDUCA PARA TRANSFORMAR.

 A dignidade não é privilégio de quem acerta, mas direito de todo ser humano.

Direitos Humanos: o valor que nasce no berço

Quando o tema é Direitos Humanos, percebemos que muitos se posicionam de forma contrária, clamando por penas máximas e punições severas. Até certo ponto, esse desejo de ver o erro castigado é compreensível.

Mas, antes de delegarmos à justiça o peso de corrigir o outro, talvez devêssemos voltar o olhar para dentro de nós mesmos — para a educação que recebemos em casa, para as escolas que frequentamos, para a política social praticada por nossos representantes.

Você acredita que, da infância até a maturidade, teve garantida sua dignidade humana?

Basta um pequeno olhar à nossa volta para perceber: a vida para muitos não foi assim tão justa. Faltaram condições básicas, acesso digno à saúde, à segurança, à escuta e ao afeto. Faltaram direitos — e sobrou abandono.

Os problemas que hoje queremos punir com rigor muitas vezes nasceram na base — no desequilíbrio familiar, na ausência de orientação, no esquecimento social.

Muito se fala em Direitos Humanos no momento da punição. Mas o verdadeiro sentido desses direitos começa no berço — no colo que acolhe, no cuidado que orienta.

Somos formados no olhar de quem nos cria, no respeito que recebemos, nas palavras que escutamos na escola, nos exemplos que a sociedade nos oferece. A dignidade não é uma recompensa: é um direito.

Mesmo tendo sido vítima de bullying, perseguições e um sequestro rápido junto com um parente e uma amiga, à mão armada, nunca deixei de acreditar na dignidade da vida.

Essas dores não me tornaram amarga, embora me fizessem muitas lágrimas derramar — mas reforçaram em mim a certeza de que quem fere, muitas vezes, já foi ferido. Cresceu sem amor, sem cuidado, cercado por abusos e castigos que não se veem. Então, segui exercendo minha profissão, exercitando serviço social, me deixando catequisar, me preparando para ser catequista, não só de rezas, a fé é importante, mas também de conscientização do cristão enquanto sociedade, através da pedagogia das irmãs Paulinas que apoiei desde o princípio para nossa catequese, pois ensina jovens e adultos a serem pessoas melhores dentro dos seus grupos de família, de religião, amizade e profissão, não só caridade, mas acima de tudo conscientização a partir do próprio exemplo de vida, por que nao do bem?

Lá fora, a sociedade não acolhe. Julga. Exclui. Também é vítima — de um sistema que ensina a sobreviver, mas não a sentir.

Mesmo enfrentando uma síndrome do pânico, eu entendi: é preciso romper o ciclo. Não para justificar o mal, mas para compreendê-lo.

Só o amor — o amor real, que respeita, acolhe e reconhece o outro como irmão, isso não enseja ser só obediente, pois temer a Deus, e aos pais, é ter respeito com liberdade de ação — pode nos devolver à nossa essência: a dignidade de ser humano.

Jesus, conhecendo o íntimo de cada coração, não nos ensinou a julgar com severidade, mas a amar com profundidade.

Na Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32), vemos isso com clareza. O pai não nega a dignidade do filho que errou. Ele o espera, o abraça, o veste, o devolve ao convívio. Isso não apaga o erro, mas revela o poder do acolhimento, do recomeço e da compaixão.

"Não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento." — (Lucas 5:32)
Essa frase de Jesus nos lembra que justiça e amor caminham juntos. Ele não ignora o erro, mas estende a mão para resgatar quem caiu. E esse gesto é o verdadeiro coração dos Direitos Humanos.

Sim, a justiça deve existir. A responsabilização também. Mas não se constrói um país melhor apenas punindo — e sim transformando. E essa transformação começa antes do erro, quando a dignidade é oferecida e reconhecida.

Direitos Humanos não protegem o erro — protegem o ser humano.

Porque quem nasce esquecido, cresce ferido. E quem cresce ferido, muitas vezes, machuca.

Se queremos justiça de verdade, que ela comece com humanidade. Que ela reflita o amor que Jesus nos ensinou a praticar — mesmo quando for difícil. Ele fez isso, morreu por nós, e nos revelou que a vida deve continuar mesmo sob as intempéries dos tempos ...

By MângelaCastro - 25/05/2025

Enviado por MângelaCastro em 25/05/2025
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sexta-feira, 23 de maio de 2025

"Entre Leis e Fronteiras: O Desafio de Adequar o Estrangeiro ao Nosso Direito" - ____"Lei Magnistky no Brasil?" É possível?


🔍 "Importar leis exige mais que admiração: exige análise, respeito à soberania e ao nosso Direito. A Lei Magnitsky levanta questões que vão além da política — tocam a essência da democracia brasileira."

É certo que o direito brasileiro, ao longo de sua formação e evolução, sempre dialogou com sistemas jurídicos estrangeiros, especialmente por meio de estudos comparados, fiz muitas pesquisas nos tempos dos bancos acadêmicos, o que denominávamos de pesquisa de campo. 

A incorporação de modelos externos, quando realizada com discernimento técnico e respeito aos princípios constitucionais, enriquece nosso ordenamento e fortalece os mecanismos de proteção à cidadania. Contudo, é fundamental que qualquer proposta de transposição normativa seja analisada sob a ótica da compatibilidade com a Constituição Federal, com o Estado Democrático de Direito e com a soberania nacional.

Nesse contexto, a recente proposta por um de nossos políticos, de importar para o Brasil os princípios da chamada Lei Magnitsky — dispositivo da legislação americana que autoriza sanções econômicas e restrições a indivíduos acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos — exige cautela e profundidade no debate, até porque já temos leis específicas nestes temas abordados.

Trata-se de uma legislação criada em um contexto jurídico, político e institucional muito distinto do nosso. O sistema republicano dos Estados Unidos difere substancialmente da organização democrática brasileira, principalmente quanto às competências legais e aos limites de atuação do Estado. A adoção literal ou apressada dessa norma pode gerar distorções e inseguranças jurídicas.

Além disso, aplicar sanções de caráter extraterritorial — como a Lei Magnitsky propõe — pode implicar sérias repercussões em nossas relações diplomáticas, sobretudo com os próprios Estados Unidos e com outros países eventualmente afetados por decisões dessa natureza. O Brasil, tradicionalmente defensor da autodeterminação dos povos e da não intervenção, precisa avaliar se está disposto a assumir tais posicionamentos, que extrapolam o campo do direito interno e adentram a arena da geopolítica internacional.

É claro que mecanismos mais eficazes de combate à corrupção e às violações de direitos humanos são urgentes e necessários. Nada impede que a Lei Magnitsky sirva como referência para aprimorarmos nosso arcabouço jurídico. Porém, esse processo deve ser conduzido com base na realidade brasileira, sob os critérios da proporcionalidade, do devido processo legal e da diplomacia responsável.

A transparência e a justiça são princípios universais. Mas os instrumentos para promovê-los devem estar em harmonia com a história, os valores e a estrutura jurídica de cada nação. Importar leis não é apenas uma questão técnica — é, sobretudo, um ato de responsabilidade democrática, e de direitos civis e penal.

Os Estados Unidos sempre no final de seus discursos rogam :: _____ Deus proteja a América!

Nós brasileiros, de um Estado Laico : 

By MângelaCastro - 23/05/2025


"UM CORAÇÃO VALENTE"!

Bom dia, Brasil!


Como cristã, ecoa em mim a fala desafiadora de Jesus:

"Não vim trazer a paz, mas a espada."

Ele nos alertava que a verdade, muitas vezes, não traz tranquilidade imediata,

mas conflito... e escolha.
Diversidade de pensamento é saudável,

e o bom combate se faz com argumentos,
não com ataques.

Hoje o sol nos surpreende: nasceu do outro lado do mundo, atravessou oceanos e foi despertar a ex-presidente Dilma Rousseff lá na Ásia, onde agora cuida do patrimônio brasileiro. Sim, essa é a Dilma do “Coração Valente” — a mesma que enfrentou a ditadura, governou o país, sofreu "impeachment" e segue, mesmo longe, exercendo um papel de relevância internacional.

É claro que opiniões contrárias virão. E que bom que vivemos num país onde elas podem existir! A crítica faz parte do processo democrático — desde que seja feita com respeito, coerência e conhecimento dos fatos.

Como cristã, ecoa em mim a fala desafiadora de Jesus:

"Não vim trazer a paz, mas a espada."(Mateus 10:34). Se quiser saber mais sobre esse discurso messiânico de Jesus, pode clicar neste link, e veja por si só, que nada mudou de lá para cá, a vida segue, com o direito de divergir, atritar uns com os outros, mas sem perder o respeito. (O Que Significa "Não vim trazer paz, mas espada"?)

Ele nos alertava que a verdade, muitas vezes, não traz tranquilidade imediata, mas conflito e escolha. Diversidade de pensamento é saudável, e o bom combate se faz com argumentos, não com ataques.

Assim, hoje divergimos de opinião, é normal, e faz parte de nosso sistema democrático de direito:

Resposta ao processo de anistia da ex-presidente Dilma Rousseff: uma reflexão necessária, fiz uma postagem sobre a sua luta revolucionária anos 1969/1988 favorável à busca de um sistema democrático de direitos, por Dilma Rousseff, tive um sonho com ela e o Presidente Putim esta noite, eu os via de longe, e sem me aproximar suas movimentações, a relação de amizade entre eles, que é pública e notória, vejo como afinidades, e não tem nada a ver com a justa justiça, ou sistema de governo. Parentes não escolhemos, estes nos são impostos pela lei universal de ação e reação, mas amizades sim, é de nossa livre escolha e não podemos julgar, apontar dedos, nada nesta vida é por acaso ....mas providência ...

Sou favorável à anistia concedida à ex-presidente Dilma Rousseff e a tantos outros que, entre 1969 e 1988, se envolveram em lutas contra o regime militar no Brasil. Embora meu contato com essa realidade tenha sido distante — vivi, com minha família, numa pequena cidade do interior, e através de livros de nossa história, tomei conhecimento que vivíamos sob uma ditadura. Jovens universitários eram alvos frequentes de perseguições, tidos como ameaças iminentes a um sistema que calava a liberdade e reprimia os direitos humanos.

A anistia é, acima de tudo, um reconhecimento histórico: ela não apaga os erros nem os transforma em acertos, mas nos convida a revisitar o passado com justiça e lucidez. Diferente do que muitos afirmam de forma superficial ou desinformada, o problema não está em símbolos como um "batom". Quem busca compreender os fatos deve consultar os processos públicos e analisar as motivações reais de cada condenação.

Da mesma forma, é preciso distinguir o direito legítimo à manifestação da prática da violência. Ninguém é preso por montar barracas em frente ao Palácio do Planalto para reivindicar direitos. Porém, invadir, depredar e atentar contra o patrimônio público é ferir a própria história brasileira, e sou sim do grupo que aprecia o conservadorismo sem perder o olhar futurista — nossas lutas, nossas conquistas, nossas crenças, e também nossas feridas.

Atos destrutivos, praticados sob um regime democrático, são um desserviço à sociedade. Transmitem às novas gerações um péssimo exemplo de como dialogar com o Estado. A luta pela paz e pela democracia deve ser contínua, mas nunca violenta. Quando um grupo tenta impor sua vontade à força, fere o princípio básico da democracia: o respeito ao outro.

Temos, sim, meios legítimos para expressar nossa insatisfação, e a principal delas é o voto. A urna é o espaço onde a voz do povo se torna soberana. Que sigamos, portanto, firmes no caminho da justiça, sem esquecer o passado, mas aprendendo com ele.

By MângelaCastro - 23/05/2025

Conheça como era o sistema de voto no Brasil : No regime militar:


Conforme estipulado no artigo 3º da LINDB- Lei de Introdução do Direito Brasileiro, "ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece"1234. Esta disposição legal sublinha a obrigação de todos em se informar sobre as leis, promovendo uma sociedade mais consciente e cumpridora de suas obrigações legais. ____________________________________________________________________
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By MângelaCastro - 23/05/2025


quinta-feira, 22 de maio de 2025

ESPIRITUALIDADE CONSCIENTE ...

 

"Deus cuida de nós — disso, a fé não duvida.
Mas o mesmo Deus que alimenta os lírios e guia as estrelas,
também espera que cuidemos do jardim que é nossa vida.

Confiar no Senhor é essencial,
mas caminhar com sabedoria é sinal de maturidade espiritual.

Como ensinava o Santo Papa João Paulo II,
‘a fé e a razão são como duas asas com as quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade’.

Oração sem ação pode virar espera sem fruto.
Confiança sem discernimento pode conduzir ao abismo.

Por isso, confia…
mas faz o bem.
Habita com firmeza…
e alimenta-te da verdade.”

Inspirado no Salmo 37:3


 A fé nos guia,

mas é a razão que firma nossos passos.

Deus cuida… mas espera que façamos a nossa parte.

— MângelaCastro - 22/05/2025
(Inspirado em São João Paulo II)



quarta-feira, 21 de maio de 2025

🎭 O PESO DA FAMA E O SILÊNCIO DE DEUS ...

 

Por MângelaCastro

🎭 A fama pode ser um palco... ou um abismo.

Quando a alma grita e ninguém escuta, até a precisa respirar.

📖 Leia e reflita sobre os perigos ocultos das redes, através de uma história real.
🌿 Um alerta poético sobre os riscos de “dar a cara a tapa” num mundo de julgamentos rápidos e corações fechados.


Bom dia, Brasil. Bom dia, Mundo.

Era uma vez um padre que cantava para Deus — e para o povo. Voz doce, rosto sereno, presença acolhedora. Seu altar se alargou, tornou-se palco, telão, vitrine. As palavras que antes ecoavam entre bancos de madeira passaram a ressoar nos auditórios das grandes redes. Ele evangelizava com beleza, e por isso encantava.

Mas quanto maior o palco, mais invisível se torna o coração.
Ganhou fama. E junto dela, a solidão.

Vieram os diagnósticos: depressão, síndrome do pânico, noites sem sono e dias sem paz.
Vieram também os julgamentos — disfarçados de opinião, lançados como pedras virtuais.
As redes sociais, que deveriam ser pontes, tornaram-se arenas.
O padre, que queria cantar o amor, virou alvo do ódio gratuito.

Temos o livre arbítrio: Seguir carregando a cruz, ou desistir... nao esquecendo que a semeadura não é obrigatória, mas a colheita sim...

Outro dia, num simples café, questionou o valor cobrado no caixa, diferente do anunciado na prateleira. O tom da conversa subiu, a gerência reagiu, o gerente foi dispensado. Mais uma culpa para a mochila pesada que ele carrega em silêncio.

E então, ele escreveu: ____"As pessoas querem odiar. Precisam de um foco para despejar seus vazios. Quanto maior a insatisfação interior, maior o desejo de destruir o outro."

Sim, padre. Sim, irmão. O palco do mundo é cruel. E é preciso lembrar: até Jesus, que fez o bem, foi crucificado por mãos humanas.
O povo que aplaude é o mesmo que apedreja.

Hoje, viver a em rede é dar a cara a tapa. E não é metáfora: é verdade dura, doída, desafiadora.
Por trás dos perfis, sombras. E por trás das sombras, corações feridos que ferem.

Por isso, este é um alerta, um chamado à consciência.
Se a fama vem, que ela seja leve. E se as redes nos prendem, que sejamos livres no espírito.

Na dúvida, voltemos ao Evangelho. está a essência, ainda viva:

____"Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna... passou da morte para a vida." (João 5:24).

By MângelaCastro - 21/05/2025



Quando Ser Mulher É Um Obstáculo – A Voz Que Clama Por Justiça ...

  Por favor, não vire a página. “Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão, tratai da causa d...