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domingo, 14 de dezembro de 2025

"O MENOR SERÁ O MAIOR DE TODOS"....DA DOR ENSIMESMADA, BROTA A COMPAIXÃO ...

 ___Quando a dor ultrapassa os muros, a esperança aprende a florescer no coração. ____

Um feliz e santo domingo,
um amanhecer que nos convida à esperança!

Hoje, pensando nas inúmeras dores causadas às vezes pela nossa forma equivocada de moldar nossa vida,  num ímpeto de esperança, somos convidados a refletir sobre os detentos
— e também sobre aqueles que permanecem do lado de fora,
muitas vezes ensimesmados pela dor.

Porque, quando um parente é privado da liberdade,
algo em nós também se vê aprisionado.
A cela ultrapassa os muros, alcança o coração da família,
limita sonhos, silencia risos
e impõe um cativeiro invisível,
feito de espera, culpa, medo
— e, ainda assim, esperança.

Que esta reflexão nos desperte para a compaixão,
para uma justiça que humaniza
e se deixa corrigir.
Que saibamos aparar íntimas arestas,
para que nossos prejulgamentos
não nos aprisionem
nem nos afastem do bem e da justiça.
Amém.

Concluo com o que interpretei das palavras de nosso Papa Leão XIV,
na homilia deste domingo do Advento:

Versículo do Evangelho (3º Domingo do Advento)

“Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem;
e quem tiver alimento, faça o mesmo.”
(Lucas 3,11)

“A esperança brota onde menos se espera.
Mesmo no pântano lodoso, nasce a flor —
purificada pela dor e pelo esforço de se deixar nascer.
Que ninguém se perca.
A Salvação é para todxs.”

Que este dia seja de escuta interior,
brandura e luz. ✨


By - MângelaCastro

14/12/2025

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

TUDO É GRAÇA! VÓS, QUE PARTIS EM MISSÃO!

Bom dia com alegria!

“Quando Deus chama, o coração parte — mas parte sereno. Àquele que segue para novas terras de missão, deixo esta bênção e esta reflexão: vós sois caminho, envio e promessa.”
Às vezes, é o vento que parte que vos devolve a paz que buscavas. Gosto de assim pensar para mim, e para quem busca outros sentidos para a própria vida...

Hoje escrevo para vós, que seguis o chamado de Deus, não do homem, na maioria equivocado — caminho leve, frutuoso, necessário — assim como o Sacerdote que se despede da comunidade para ser enviado a outros apriscos.

Depois de anos de entrega, vós partirás para novos terrenos da fé, onde as almas florescem de modos diferentes. E tudo isso, em verdade, é amadurecimento. Para vós, para nós, para todos os que seguem o sopro divino.

Neste tempo de questionamentos, em que tantos procuram respostas para seguir adiante sem máculas, deixo esta reflexão aos que caminham:

____é tempo de atitude, de confiar, de encontrar o vosso próprio caminho rumo à infinitude. ___Jesus é luz que conduz, e Nossa Senhora o Manto da proteção e benção amorosa.

Enquanto vós sois enviado nesta jornada, ouço a oração de Nossa Mãe Santíssima, transmitida do Santuário de Belém do Pará. A manhã mal desperta, e já é tempo de partida.

Peço a Ela que nos ajude a compreender o verdadeiro sentido da vida e a aceitar o que não pode ser modificado, quando a ordem vem diretamente de Deus. Ele age no tempo preciso — nem antes, nem depois — não como desejamos, mas como necessitamos para crescer.

Até as flores viajam pelo vento e encontram outros solos.
Assim somos todos nós: sementes que Deus distribui onde é mais urgente florescer.

É como se o próprio Pai de infinitude nos dissesse ao coração:

“Não há limite para o amor, nem para servir ao próximo. E ao servir, servis também a vós mesmos. Não há limite para a íntima evolução do espírito.”
Recebei, pois, a bênção deste envio. Amém.

Quem sois vós?

Sois cada instante desta vossa existência.
Sois o tempo que se cumpre e não volta.
Sois a lágrima que escorre e se desfaz.
Sois os feitos que partem como flechas, 
buscando o alvo onde repousa vosso amor.
Sois o desassossego que desnorteia sentimentos.
Sois a fruta que se desprende do galho que a sustenta.
Sois a dor que dilacera e, ao mesmo tempo, amadurece a alma.

Sois o tremular dos ventos em tudo o que construístes.
Sois a própria história que escreveis passo a passo, 
onde cada gesto se torna memória viva.

E esse “vós”, por vezes percebido como pequeno, é, como a "Mãe Pequena", na verdade, uma dádiva preciosa: ____ Deus vos fez nascer, crescer, servir, aprender e transformar tudo o que tocais.

Porque este ser que sois —
tão único, tão necessário —
às vezes calmo, outras nem tanto rs..
já havia sido revelado por Ele mesmo:

“EU SOU O QUE SOU.
Assim direis aos filhos de Israel:
EU SOU vos enviou.”
(Êxodo 3:14)

E é este “EU SOU” que vos acompanha agora, enquanto seguis o caminho para novas plagas, novas vinhas, novas almas. Ide em paz. A missão continua. E nós permanecemos aqui, em oração por vós outros... Porque nenhum que segue o caminho, segue só!



By MângelaCastro - 12/12/2025


quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

“Quando o Vento Me Devolve o Que É Meu”

“Às vezes, é o vento que parte que traz de volta a paz que eu buscava.”

Quero trazer de volta o silêncio que me foi tirado. Enquanto caminho, dando voltas sobre mim mesma, percebo que sou o centro desta vastidão estelar que brilha mesmo sob a luz do dia — não vemos as estrelas, mas elas estão lá, firmes, silenciosas, permanentes.

Caminho só, ouvindo o chilrear dos passarinhos. Olho em volta, olho para o céu. Vejo nuvens pesadas que começam a me cobrir como um manto acinzentado. O vento roça minha pele, anuncia a tempestade… e, ainda assim, completa o que já nasceu tão bonito neste meu sentir.

Aqui compartilho minha prosa poema com delicadeza —
como se fosse o próprio café adoçando a manhã.


✨ “Para tudo há um tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

(Eclesiastes 3:1)  

Esse versículo casa com minha prosa poema, ele reconhece o tempo da tempestade, o tempo do silêncio, o tempo da espera — e, sobretudo, o tempo da paz que retorna.

Quantas vezes lágrimas verteram dos meus olhos,

buscando no horizonte alguma notícia que viesse de lá —

e, quem sabe, que fosse boa, que fosse leve,
que trouxesse de volta o que minha alma ainda espera.

Quantas vezes pedi aos ventos que, ao partirem,
não levassem o que é meu,
mas voltassem trazendo o amor que se renova
a cada manhã, como flor que insiste em existir
mesmo depois da geada.

E é só esse pensar — tão simples, tão meu —
que me acalenta.
Ele me ergue, me recolhe,
me faz refazer voos que me libertam
mesmo quando o mundo faz barulho
e tenta apagar meu instante de inspiração.

Há sempre um voo guardado em mim.
E nele, reencontro a paz que nenhum ruído me rouba.

CANAL PARTITURAS SEM NOTAS ...

By MângelaCastro - 11/12/2025

Enviado por MângelaCastro em 11/12/2025
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domingo, 7 de dezembro de 2025

O FOGÃO REACENDE NAS CHAMAS , MEMÓRIAS ...

“Entre o cheiro do mato, o fogo que virou calma e o riso das crianças, a terra me ensinou que memória também é fé — e nunca se apaga.”

Bom dia, hoje desperto com minha doce criança que 'inda mora aqui na memória de horas de escrita, que me anima a vida nas primeiras luzes do dia. 

Que o céu se abra enquanto tento falar sobre memórias — ontem resolvi preparar para meu filho e sua namorada, quando a tarde já ia e a noitinha chegava, memórias que me vinham, e relembro  nossa mãe, fazendo rabanadas, memórias natalinas de infância e com o coração batendo forte pulsante me embalo, algumas lágrimas imperceptíveis, brotam desse meu olhar já perdendo a vivacidade da flor da idade, mas as memórias me reacendem como a lenha que queima no fogão....

O doce borbulhando no tacho, no fogareiro improvisado no fundo do quintal embaixo do limoeiro, que fala como versos trazendo memórias, o perfume quente que sobe e se espalha pelo ar, beijando a flor de laranjeira perfumando o quintal. O canto que minha mãe com sua voz forte, doce que acalma a alma, se mistura com o riso das crianças que acalma, alegra, devolve o coração ao seu lugar. Assim inicio meu dia como um doce germinar de lembrança de criança...


“A lei divina e natural mostra ao homem o caminho a seguir para praticar o bem e atingir o seu fim. A lei natural enuncia os preceitos primários e essenciais que regem a vida moral. Tem como fulcro a aspiração e a submissão a Deus, fonte e juiz de todo o bem.” Catecismo da Igreja Católica (1949–2051)


A terra nos conta muitas memórias, se nos revela nosso netinho, desde o seu ressurgimento no espaço. Verdade, no tempo, ela se transformou: do fogo que a consumia, do calor que a moldava, veio o nascimento de séculos — como a água que um dia seca, como o fogo que arde e depois se apaga, deixando no ar apenas vestígios enquanto tudo consumia no tempo, só restou fumaça. Mas, enquanto a névoa pairava silenciosa, misteriosa, ali, entre gritos e sussurros dos ventos, crianças brincavam ao relento.

Cresciam como a morosidade mansa dos mineiros, os pés esticados pra frente no balanço, dando-lhe movimento: Enquanto, mãos talentosas, faz o leite se transformar como uma puxa que se estica pelas forças das mãos, e se transforma num gostoso requeijão... Lá fora no quintal, primeiro raízes, depois flores, que enfeitam os vasos simples, que ornamentam o lugar tranquilo, bucólico, como tardes quentes de verão, que se encerram e já são lembranças,  nossas histórias...

Entre as raízes, a vida seguia se descrevendo —
paixão que não morre, mas floresce, doce e certeira,
como as serras da Mantiqueira, que deixam escorrer veios d’água pelas suas beiras, em noites de lua cheia.

Nas memórias da terra sinto o cheiro da chuva que cai,
da terra que respira molhada, das flores dos campos sem fim, que desabrocham sem pressa.
O fogo que antes ardia e tudo consumia, agora é calma:
não mata, não maltrata a hora — aquece, ilumina, traz lembranças da infância.
que enriquecem as páginas em branco da vida, regida, pelas letras, saudades, as crianças que 'inda brincam no balanço aqui dentro do pensamento onde imagens povoam, também lembram de um ancião, com um ramo no canto da boca, ele vê, através dos olhos da alma, é o avô deitado na rede contando histórias antigas, guardadas como tesouro para seus netos. 

Dizem os filósofos do cotidiano, que, quem tem passado, tem memórias e histórias para contar... é a própria vida se escrevendo...
De olhos fechados, volta no tempo e descreve tudo com precisão.
Daquela memória amorosa, nascem histórias que nunca se gastam, enobrecem os nossos rincões.

E lá fora, a dança do balanço continua, rangendo no galho.

dançando no vácuo, balanço que balança pelos ventos, vai e vem...

O limoeiro silencioso só ouve o canto que encanta.

sorrisos acendem a traquinagem da criança,
e o cheiro do mato mistura tudo numa festa de vida.
São amores e sorrisos que não morrem —
porque permanecem para sempre nas memórias de cada um.

Luz que vem como candeeiro e não se apaga, nas vielas mineiras,
mesmo que o tempo passe.
Sorrisos, histórias e passos ficam enraizados,
como raízes na memória da terra, e da gente.
E assim vamos vivendo entre ramas e asfaltos,
sabemos: há memórias vivas que só o coração e o pensamento conseguem guardar.
E a vida segue seu curso como os rios, às vezes retos, outras, com suas curvas— e, no seu modo simples e eterno, continua flutuando como folhas caídas das árvores, ou frutos que alimentam, esperando um porto seguro no tempo, que não se apaga, não se consome. 

Concluo:

No pensamento, minhas memórias, no dia a dia, o vai e vem desenham as imagens que vejo, anoto os sons que escuto, como murmúrios das águas que passam no balouçar dos ventos, que chegam, mas não sabemos para onde vão, e num reflexo súbito, seguro: minhas saudades, melhores lembranças, abraço com força meu tempo, e beijo as flores, moldadas pelas águas que vertem das nuvens, e as pedras que vez e outra desviam o caminho, mas junto, traz memórias de longe, do tempo que nossa mãe num gesto de atenção e carinho, aquecia não só nosso estômago com comidinha gostosinha, mas nos aquecia o coração, quando nos fazia pela manhã, o bolinho do papai, rabanadas, café quentinho e pão na chapa, e nos ensinava como fazer, são pequenos gestos no cotidiano que formam nossas melhores lembranças, um agrado para o namorado (a), um abraço afetuoso de amigo(a), um doce feito pelas próprias mãos ... Segredos e sonhos, que só o tempo sabe bem guardar. Nosso dia a dia, se escreve não só por bons momentos, mas também por um simples gesto que pode agradar e impulsionar o amor que nos rege e ajuda compor nossas memórias, com pequenos e simples gestos de atenção e carinho que compõem nossas histórias, e faz o amor crescer dentro de nós!

By MângelaCastro - 07/12/2025

Enviado por MângelaCastro em 07/12/2025
Reeditado em 07/12/2025
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

SILÊNCIO QUE CURA A ALMA CRISTÃ ...

Bom dia amigxs de caminhada incessante..

Assim sigo… tentando poetizar no tempo, entre sonhos e desejos contidos. Permaneço nesse tempo mudo e silencioso, onde apenas minhas mãos conversam comigo, revelando o que meus olhos ainda não veem, mas meu coração já sente, mesmo estando o ser ausente, tão longe de meu querer. E enquanto a chuva cai lá fora, é a alma que, em silêncio, pede para ser lavada, enquanto isso vou criando raízes profundas.

 por dentro.

Hoje amanheci assim, como os poetas de noites enluaradas, ouvindo uma doce e entristecedora música, que me remete a um lindo tema de amor iniciando uma película em uma sala de cinema, enaltecendo o que não é tão belo, como parece ser rs. Dizemos que somos cristãos, que amamos Jesus… mas quantas vezes não conseguimos amar nossos próprios irmãos? E assim seguimos pelas estradas da vida, tentando preencher páginas brancas e vazias do nosso ser. Buscando, como a chuva, lavar por dentro e por fora. É nessa madrugada que abre portais, nessa atmosfera que mistura dor e alívio, que a alma tenta enfim respirar o que há muito silenciou.

Depois de uma noite inteira lavada pela chuva torrencial que desabou sobre os velhos telhados, estamos cá, como a enxergá-los, perdendo o sono como criança que nao quer dormir, ou como a moça que erra a porta e sai vagando por um longo corredor se procurando, mas, o amanhecer chega leve, com temperatura amena. Até os passarinhos, já longe de seus ninhos, parecem agradecer o suave alvorecer.

Então pego o lápis e começo a escrever numa folha branca de um caderno que retiro da estante, estava ali esquecidinho, como criança que adormece no canto da mãe — parecia estar ali à minha espera, saudoso.

Aqui dentro, porém, ventos fortes sopram minha noite sem estrelas. Sem o brilho do luar, as nuvens escurecem ainda mais este lugar, que antes gritava como a dor da alma ferida. Lá fora, a chuva desce incessante, no seu jeito de levar e lavar tudo. Não permite mais intempéries. A rama, do lado de fora, não reclama: apenas se entrega ao vento fresco, e juntas — chuva e rama — permanecem sob a cálida madrugada que parece chorar. Nada mais é sufocante como um fracasso isolante.

Ouço a chuva bater forte na janela, como se pedisse para entrar. Mas não permito. É preciso que cante seu canto antes emudecido ao mundo lá fora, tão nauseante neste agora conflitante.

A noite segue o seu curso. O silêncio toca o fundo dos dias cansados, e o tempo — esse tempo sem tempo — pulsa como as gotas e o vento que sacolejam, lavando o que é imundo, o que não pode mais prevalecer. É como se a madrugada, augusto portal da alma, abrisse espaço para tudo o que é vivo tocar, como dedilhados suaves na harpa.

E quando os ventos chegam e depois se vão, a chuva cessa, e nada mais agride ou confunde a mente. Tudo se aquieta — simples _mente — como um bebê nadando no ventre. Silêncio. Quietude. Um calor suficiente para fazer brotar a rama ansiosa por nascer, erguendo-se direto para o sol, sorvendo as últimas gotas de orvalho da madrugada, da água que lhe lava a alma, e engrandece todos o seres.

Sextooou e eu, a, eu continuo sem muitas novidades, percorrendo os corredores da vida, olhando pela vidraça quebrada pelas fortes rajadas de ventos, às vezes crescentes, outras decrescentes, as vezes verdades, outras mentiras...afinal, sou humana, e mulher de fases, como pássaro preso em uma gaiola ansiando alcançar o céu, e livre, voar, voar como meus pensamentos voam por aí ...

By MângelaCastro - 05/12/2025

Enviado por MângelaCastro em 05/12/2025
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

A LUA FRIA E EU: ___ FASES SEGREDADAS"

“A lua e o ano de 2025, já se despede, para renascer em novas manhãs primaveris de um novo ciclo, mas a luz permanece. Assim seguimos nós cristãos: mudando de fase, sem perder o brilho de Jesus.”

Como todo ciclo que se renova, despede-se serena deste ano, levando consigo o frescor e o brilho que derramou sobre ele. Lá no alto, livre em sua dança lenta, vai se afastando dia após dia — um movimento quase imperceptível aos olhos humanos.

A Lua, ainda uma incógnita para a humanidade, não se mostra em sua totalidade, um mistério, e de cá da terra erguem-se os olhos para o céu em busca do seu brilho, da sua presença marcante, um hábito incessante....Uma lua em verdade, com sua irmandade, cheia de buracos, empoeirada, cujos poetas a escreveram, como a lua dos enamorados, lado a lado, terra e lua, com seus encantos, inóspita e bela, és tu lua, não perde sua majestade e impera em nosso céu.

Frequentemente associada à luz à sabedoria, que são características de Jesus. Lua é __-mencionada em versículos que falam sobre luz ordem de Deus, como em Gênesis 1:16, onde Lua é criada para governar noite. Esses versículos refletem sabedoria a grandeza de Deus, que é essência de Jesus
E como é bom percebê-la ainda assim, alta e silenciosa, como quem acena de longe com seu brilho de luar… Um suave balançar, desses que só ela sabe como fazer. Os anos chegam e se vão, mas ela, permanece intocável em sua própria solitude, guardando mistérios que nem o tempo ousa desvendar. Somos filhas, unidas, únicas, regidas junto das estrelas, e essa forma de ser, incomoda os fariseus, não a Deus.

Alma feminina regida por essa senhora de fases, reconheço nela a quietude que me habita — e a maré que me agita, e que faz brotar da seiva novo rebento. Com suas noites enluaradas como o oceano cheio de altos e baixos, almejam descanso depois de suas idas e vindas, ela carrega consigo sonhos, desejos, pensamentos que se deixam levar como as ondas do mar, como um porto seguro, aportam-se nas quentes areias em forma de espumas flutuantes, refletindo sua luz sobre os doces mares dos navegantes, e sobre os campos verdejantes, silenciosa, parece almejar depois de tudo, um remanso. 

Esse silêncio do ser que nem sempre é compreendido… mas que insiste em permanecer. A lua se recolhe e ressurge: às vezes plena, às vezes minguada — sempre luminosa à sua maneira.

Assim também seguimos nós: brilhando quando é tempo, recolhendo-nos quando necessário, mas nunca deixando de ser luz, e vida plena.
 


By MângelaCastro. - 03/12/2025
Enviado por MângelaCastro em 03/12/2025
Código do texto: T8503628
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"O MENOR SERÁ O MAIOR DE TODOS"....DA DOR ENSIMESMADA, BROTA A COMPAIXÃO ...

 __ _ Quando a dor ultrapassa os muros, a esperança aprende a florescer no coração. __ __ Um feliz e santo domingo, um amanhecer que nos co...