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sábado, 20 de julho de 2024

"TER SAUDADE. É MELHOR QUE CAMINHAR SOZINHO(A)..."

  

Bom diaaaaa....


Quero iniciar hoje com uma música clássica, nosso "pet" Bethovem, amava ouvir, até dormia ao som das músicas do maestro e pianista, e quem escolheu este nome para ele, foi meu filho.

Hoje meu coração amanheceu em festa, sentindo cócegas de alegria, pois sonhei com nosso "pet", nosso pretinho, Bethovem. nome dado pelo meu filho, quando trouxemos o Be, assim, era carinhosamente chamado por meu filho, nós o adotamos, pois nasceu de uma mãe pretinha a Sacha, parecia uma bolinha de tricô de lã, pequenininha, e só teve ele, o Be, só que  o pai que cruzou com ela, era branquinho, e sua "dona", que o levou pra cruzar com a nossa Sacha, quando viu aquela bolinha preta, olhou assustada e disse: ____ Nossa é pretinho! A não quero não!

E ao tomarmos conhecimento dos fatos, de imediato nós o adotamos e trouxemos para casa, nossa bolinha de tricô pretinho, quase não via seus olhos, era lindo e afetuoso por demais...

Ficou em nossa companhia por quase 13 anos, depois, veio a falecer, em uma clínica veterinária da cidade, foi uma dor imensa para toda a família, mas a vida é assim, tem seus ciclos de vida, como acontece com os amores desta terra: a semente é embrionada, depois de um tempo, nasce para a luz do sol, germina sempre voltada para o alto, cresce, 

floresce, com o tempo torna-se árvore frondosa, e se frutifica ou não, mas sombra fresca sempre concede para quem procura por ela para um remanso, e depois, como tudo que nasce na terra, como num passe de mágica desaparece... E foi assim essa noite, quando nos encontramos meu filho, eu, com o Be, no mundo espiritual, chegamos em um veículo, paramos, e descemos em uma rua tipo travessa, à nossa frente uma grande avenida, e o Be, fazendo festa, pelo reencontro, lindinho como uma bolinha preta de tricô, como um cabritinho, pulava e havia sorriso em seu rosto, pura felicidade, de repente ele atravessou a avenida, chamei sua atenção para o perigo dos carros, ele voltou correndo para nós, e de repente, em um relance saiu correndo novamente, seguro de si, atravessando-a pulando feito um cabritinho, assim eu o chamava, pois gostava de ficar pulando pra cá e pra lá, às vezes que ficava no corredor debaixo da janela do quarto do meu filho, ele ficava saltitando, querendo ver dentro do quarto, era engraçado, só víamos seu focinho, tenho uma cadeira da minha sala de jantar toda arranhada por ele, até hoje, rsss, nunca encontro tempo para arruma-la, é como uma lembrança que ficou morando conosco, sempre que olho para ela me lembro do Be.

Mas voltando ao sonho, parecia que queria nos conduzir, nos levar para frente, e quando vimos, nos deparamos com muitas pessoas em um ambiente que denotava sentimento de festa, de alegria...

E me vi dentro de um templo, onde pessoas se acomodavam nos bancos, e algumas mulheres pareciam ensaiar um cerimonial religioso de enlace matrimonial, estavam todos muito bem vestidos, e eu procurava o Be e meu filho, não conseguia vê-los, então sai daquele ambiente, e comecei a andar por um lugar que parecia uma estação de metrô, fui até flertada por  "dois homens", 😊devo estar carente de afeição, rsss mas não dei muita atenção, segui em frente séria, queria mesmo era encontrar o Be, e quando olhei para a frente, lá estava ele, olhava para trás, como a me chamar: ____ Venha, siga-me, e foi correndo ao encontro de alguém, que penso agora ser meu filho espiritual, e lá se foi ele, rápido e se misturou ali, com o todo e sumiu de minha vista... Hoje aqui pensando com meus "botões", foi um tempo curto e rápido, mas que eu me lembre, nunca o deixei sozinho para fazer minhas viagens que demorassem mais que um dia, ou ficava com minha irmã, ou eu não ia, é claro que não sou perfeitinha, erros ao longo do caminho cometi, e ainda vou comete-los, fazem parte do meu aprendizado, mas, não me arrependo de nada, nem tão pouco me culpo, pois fiz exatamente o que precisava ser feito, sempre ouço Deus em minhas orações a me chamar, Ele está sempre por perto eu O sinto ...

E hoje acordei com uma sensação de alegria no coração, e pensei comigo mesma, o Be, está bem feliz, e na companhia de meu outro filho, que digo espiritual, veio ficar conosco por nove meses e partiu, mas, nunca se desligou de nós, principalmente quando sinto sua falta, e isto já tem mais de 30 anos, nas festas de comemorações, como dia das mães, natal, ele dá sinais de sua forte presença, como a me dizer: ____Mamãe, ele me chama, eu ouço nitidamente, estou aqui....Não que meu filho que mora comigo, não me preencha, ele também é muito presente em minha vida, nos amamos muito, nos respeitamos, mas sinto, muito ainda a falta do meu outro filho, e penso que ele seria uma ótima companhia pro outro irmão, seria o mais velho, mas eu sei que ele continua presente em nossa vida, já o vi, pajeando o irmão mais novo, de uma certa forma, como seu anjo da guarda, choro às vezes, sinto saudades de uma convivência que me foi tirada, mas Deus sabe de tudo, e eu não sei de nada, só vivo momentos...

Você consegue ver o Be, nesta foto? 👀😂 meu filho com ele no colo, a sua avó lady, com meus sobrinhos: Keilinha, Guilherme e Lara, em nosso apartamento, se me lembro era aniversário de meu filho, ao fundo minha irmã Margareth... Aqui uma das poucas vezes, que ele se acomodou quietinho, não era sua normalidade, estava sempre andando de um lado para outro, ou pulando de um lado pro outro, o que o acalmava eram as músicas clássicas que eu colocava para ouvirmos, aí ele se acomodava em um cantinho, quietinho, ouvindo também, e até dormia, então, aqui em casa sempre foi "normal" eu colocar músicas de Bethoven, Mozart, para acalmar, equilibrar o ambiente 💕

Meu filho não pôde se despedir do Be, ele estava se aperfeiçoando com o idioma inglês por um período na Irlanda, e foi para nós todos muita tristeza, e o Be e eu sozinhos, não foi fácil, foram dias intensos, preocupantes e de muita dor, eu não sabia mais o que fazer, tinha que colocar fraldão, pois ele já não levantava para fazer suas necessidades, colocava água em sua boca, leite, fazia soro caseiro, e eu orava para São Francisco de Assis nos cuidar, entreguei nosso cachorrinho em suas mãos, 
Depois dele, não quisemos outro, a dor da separação de nossos bichinhos é muito doída, para eles e para quem os tem como membro da família, tenho dificuldades com perdas, com separações, acho que todos temos, né? Minha irmã segue com seus pets, um se vai, vem outro, hoje ela tem dois gatinhos, a Mel, toda ensimesmada, tímida, medrosa, o "folgado", esse não foi adotado, ele adotou a casa da minha irmã, era de uma vizinha que voltou para sua terra natal, no Ceará, e ele ficou para trás, ele então chegou de mansinho na casa de minha mãe, eles sabem das "coisas", e minha irmã começou a cuidar, hoje mora com ela, assim o chamamos "folgado" kkkk, todo folgado, foi chegando de mansinho, achou guarida, alimento, atenção, e ficou, e o "mineirinho", adotado pela minha mãe, o Baruk, nasceu de uma pet de uma prima, em Uberaba, por isso o apelido de mineirinho, sempre na dele, e assim seguimos a vida.... A mãe do Be, a Sacha, e sua avó Lady também já não está entre nós!

1 Tessalonicenses 2:17: "Nós, porém, irmãos, privados da companhia de vocês por breve tempo, em pessoa, mas não no coração, esforçamo-nos ainda mais para vê-los pessoalmente, pela saudade que temos de vocês."
  • 2 João 1:12: "Tenho muito que escrever a vocês, mas não é meu propósito fazê-lo com papel e tinta."

ele se foi, se misturou com o TODO, ficaram as lembranças e a grande SAUDADE, que hoje a mato, escrevendo, recordando os melhores e intensos momentos!

By MãngelaCastro, 
20/07/2024

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