SINAIS NOS CÉUS. ALINHAMENTO DOS PLANETAS EM NOSSA ERA, JÁ ESTÁ ACONTECENDO!
Uma obra-prima celeste se desenha no céu, um espetáculo de alinhamento planetário que transcende eras, nos lembrando que o Criador, em Sua grandeza infinita, também é profundamente humano em Seu gesto de nos presentear com tamanha beleza.
Bem antes da pandemia, sonhei com planetas alinhados, azulados, cada um com uma esfera de luz. Uma visão que jamais esquecerei.
Meus irmãos, Margareth e João Carlos, têm o dom da pintura. Os quadros que enfeitam minha casa é pintura dela, verdadeiras obras de arte que traduzem beleza e sensibilidade.
Às vezes, desejo ter o mesmo talento. Como seria bom pintar as maravilhas que Deus me permite ver e expressar o quanto Ele nos ama! Quando me entristeço, Ele redesenha minha vida e me lembra da beleza infinita do universo e do nosso íntimo.
Enquanto olhamos para nossos problemas
O céu escreve na poeira cósmica o seu poema.
Velhos e novos tempos...
Afugente-se; a terra regenera seu DNA.
Não tão silenciosa como pensamos,
Nem tão pouco lá existe um vácuo vazio.
São corpos celestes que pulsam.
Ela tenta conosco se comunicar:
Estrelas rabiscam o céu e caem.
Há um aviso clamante no ar;
Planetas tornam-se mensageiros,
Reluzentes, espontaneamente belos,
Aqui em nosso céu de brigadeiro.
Cuidamos uns dos outros,
Ou, pelo menos, assim deveria ser.
Nasce o solstício de verão,
Passageiro do tempo, hora marcada,
E, num piscar de olhos,
Parte com sua história.
Realize-se, realce-se;
Imagens nada ilusórias,
Impressas como tatuagens,
Marcam-se para sempre na memória.
Num relance de olhar, vejo problemas:
O trono das sórdidas vaidades.
No seu topo está o assento das inverdades,
E que não são poucas...
Independentes da vida escolhida,
Na calada da noite, o orvalho molha.
As últimas gotas de chuva cessam,
E a natureza acontece, se expressa, se imprime.
Mas e nós? O que fazemos?
Enquanto a terra regenera seu DNA,
Emitindo seus sons, alinhando-se,
Nós construímos muros, negamos o grito.
A dor que pulsa no ventre do mundo
Pede amor, pede ação, pede mudança.
É o chamado dos novos tempos:
Da economia que cuida e não esgota,
Da tecnologia que aproxima e não isola.
É o despertar para o essencial:
A vida que vibra na pedra, no galho,
Nos olhos de quem clama por justiça.
Lá fora, a terra canta sua renovação,
Enquanto se alinha, ensina.
E seu grito de dor faz-se grande.
Mas é uma dor de amor, não amado.
Rasga o tempo e, como ventre materno,
Vida nova reverbera, sonha na pedra.
É criança que anseia o alimento,
É a via láctea que amamenta.
A hora que se aproxima
Faz infindo o momento.
Extenuante, a terra regenera-se
Só para ver partir dela o Salvador do mundo.
Solstício de verão, sons da terra,
Planetas aglutinados unem mundos.
Traçam a vereda ecumênica:
Um pleito de união e paz.
O frio do espaço atrita-se e aquece...
Alentados estão: terra, céu e mar.
Entrelaçados no cio, é vida nova ressurgente.
No espaço, uma luz se acende.
E, como estação do ano, vem e vai.
Do caos à Páscoa, dela o mistério,
Traz de volta à terra
O nascimento do Menino.
Que nos novos tempos, não seja em vão:
Que reine o respeito por cada ser,
Que a bondade e a ciência caminhem juntas,
E que o Salvador não só observe,
Mas habite em cada coração.
Da ignóbil social, faz-se Rei.
Descerra da alma seu véu:
Pura candura.
Fará do madeiro sua cruz,
Mas também, com ela, nosso renascimento.
By MângelaCastro -24/01/2025
Romanos 8:22-23:
"Sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só isso, mas também nós, que temos os primeiros frutos do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo."