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quinta-feira, 6 de março de 2025

QUARESMA: Transformação ou Inércia? Entre o Ser, o Agir e o Respeitar...

  Bom dia! 


Esta postagem de hoje, tem o intuito de transmitir exatamente a dualidade desta reflexão sobre: os impulsos que nos movem e as forças (internas e externas) que nos arrastam, testando nossa essência.


No início desta semana, chegou até mim uma notícia “trágica”: 

Um pai, ao tentar salvar seu pequeno filho, que ficou preso entre as pedras de uma forte correnteza no leito de um rio, acabou sendo arrastado pelas águas. Na tentativa desesperada de resgatá-lo, bateu a cabeça em uma pedra, sofrendo graves lesões.

Minha primeira indignação foi: o que uma criança, mesmo com colete salva-vidas, fazia à beira de um rio de correntezas tão perigosas?

Nem sempre devemos confiar apenas na sorte ou na fé, acreditando que Deus ou nosso anjo da guarda intervirá para nos salvar. Nosso livre-arbítrio pode nos enganar e tornar tudo mais difícil. Como dizia minha mãe: “Caldo de galinha e bom senso não fazem mal a ninguém, minha filha!” Então, que façamos bom uso deles...

Entretanto, essa reportagem me fez refletir sobre algo mais profundo.

O desejo nos inspira a ter fé e a confiar, mesmo que isso nos custe alguns arranhões.

O pai não hesitou. Movido pelo instinto e pelo amor incondicional, lançou-se às águas turbulentas para salvar o filho. No fim, o pequeno saiu ileso, mas o pai agora se encontra hospitalizado, pagando um preço alto por seu ato de coragem.

E isso me leva a outra pergunta: e se, diante da dor que alguém te causa, você escolhesse não mudar quem você é?

Imagine uma tarde tranquila, um rio correndo sereno... e, de repente, algo chama sua atenção. Você vê alguém em apuros, lutando para não afundar. O que faz? Estende a mão, mesmo sabendo que pode se machucar? Ou vira as costas, temendo o que pode vir em troca?

A vida tem esse jeito curioso de nos testar. Muitas vezes, ao tentar ajudar, acabamos feridos. Um gesto mal interpretado, uma palavra áspera, um golpe que não esperávamos. Dói. A mão treme, o coração aperta. Mas e se, mesmo assim, você insistisse em permanecer fiel a si mesma?

O que te move quando o outro te fere? O instinto de se proteger ou a força de continuar oferecendo o que há de melhor em você?

Muitos dizem: “Deixe pra lá, quem faz mal não merece ajuda.” Parece fácil, não é? Fechar o peito, erguer muros, seguir sem olhar para trás. Mas já parou para pensar no que essa escolha faz com você? Será que, ao desistir de fazer o bem, você não perde um pedaço da sua essência?

O veneno do outro pode queimar, mas o que ele realmente nos tira quando nos tornamos duros em resposta?

Agora, imagine um caminho diferente. Ao invés de carregar a dor, você a coloca suavemente em terra firme – não por quem te feriu, mas por você mesma. Porque sua essência não deve se curvar ao que te machuca.

E se você decidisse oferecer paz a quem te magoou, não por fraqueza, mas por uma força que vem de dentro?

Não se trata de ignorar a dor, mas de não deixar que ela te defina.

Cada ferida é um convite: você vai se fechar ou vai continuar sendo luz?

A natureza dos outros pode ser instinto, medo, desespero. Mas e a sua? O que te guia quando tudo ao redor parece te empurrar para desistir?

Experimente. Diante do próximo golpe, respire fundo e escolha. Não porque o outro merece, mas porque você merece viver em harmonia com o que acredita.

O bem que você faz não transforma apenas o mundo – transforma a si mesma. E essa chama, ninguém pode apagar.

  • "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
  • 📖 João 3:16

  • Esse versículo fala do amor incondicional de Deus, assim como o amor de um pai disposto a tudo para salvar seu filho. Ele reforça a ideia de entrega e fé diante dos desafios da vida. E você o que pensa a respeito?

By MângelaCastro - 25/02/2025

ENTRE CURVAS E DESCAMINHOS ...PALAVRAS CURAM!

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