Bom dia de domingo e de agradecimento.
🌿 No primeiro domingo do Advento, recordo que somos sementes lançadas por Deus: pequenas, mas cheias de luz. Que a esperança brote em nós. ✨
Estamos nos despedindo de novembro — um mês de muitos ensinamentos — e começando a preparar o coração para as boas-novas que se anunciam com a chegada de dezembro. É o último mês do ano civil, o encerramento do ano letivo e, ao mesmo tempo, o início do ano litúrgico.
De forma misteriosa e bela, dezembro nos conduz ao dia 25, que ao ser somado nos remete ao número bíblico 7 (cujo número meu filho sonhou semana que passou)— símbolo de plenitude. É nesse dia de luz e paz que celebramos o nascimento do Menino Jesus, e muitas outras gestantes darão à luz seus rebentos, renovando em nós, símbolos de esperança e vida frutuosa, e o sentido maior da fé.
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Sim, hoje é domingo. "Pé de cachimbo" (...)
Primeiro dia do Advento — esse tempo manso que anuncia a vinda do Senhor, o AD CRISTO, quando o céu parece mais perto e a esperança respira dentro de nós.
Como na infância, quando voltávamos da missa e corríamos pelas praças, rodopiando em cantigas que nem sempre faziam sentido, mas nos ensinavam que a vida é roda que gira… e que, apesar dos tropeços, seguimos adiante. Hoje lembramos aqueles tempos e sorrimos, percebendo como cada verso guardava um mistério — alguns belos, outros nem tanto — mas todos parte da nossa história.
Cantigas à parte, o domingo sempre foi dia de descanso.
Dia de pôr os agradecimentos sobre a mesa, junto da família, dos amigos ou da nossa própria solitude. Dia de agradecer a semana que passou, a colheita justa de cada esforço durante todo o ano, o pão que chega, o trabalho que sustenta, o amor que renova.
Hoje, mais do que nunca, é preciso devolver gratidão ao céu.
Agradecer a vida que tivemos até aqui. Agradecer as horas que avançam silenciosas, como quem conduz nosso destino sem depender do relógio. Agradecer o horizonte que convida a seguir, mesmo quando a estrada cansa.
Porque a esperança — ah, a esperança — mora sempre ali: no ponto mais simples do olhar, no lugar onde Deus conversa baixinho com a alma.
E nenhuma semente lançada à terra se perde.
Toda semente sabe o caminho da luz.
Toda semente desperta quando chega seu tempo.
Assim também somos nós: pequenos grãos espalhados pelos ventos da vida, carregando dentro de si o nascer dos frutos que virão.
A vida floresce.
Perfuma o ar.
Enaltece o jardim de Deus. E cada cor, cada pétala, cada delicadeza que viceja… tudo aponta para nosso Sol: Jesus, luz que aquece, guia e renova o que somos.
✨ Conclusão
Que neste Advento nossa alma também germine.
Que o que parecia adormecido brote de novo, como a COLUMBA LIVIA.
cuja ave doméstica, fez morada em meu quintal, até se restabelecer, se fortalecer.
Meu lar, minha morada, meu templo de oração, luz e amor, minhas escolhas ...
Que a esperança volte a acender seus lampiões dentro de nós.
E que cada domingo — simples, sereno, caseiro — seja lembrado como um pequeno altar com seu candeeiro, onde depositamos as sementes da fé.
📖 Versículo sugerido
“A luz brilha nas trevas, e as trevas não a venceram.” – João 1:5
By MângelaCastro - 30/11/2025
Enviado por MângelaCastro em 30/11/2025
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