— Dá-se início com um Nascimento Fora do Solo de sua ascendência, filho de imigrantes, fixou residência em uma região dos EEUU, chamada "creoule" de Nova Orleans, uma tradicional comunidade do sul dos Estados Unidos com raízes culturais diversas.
De origem parental - Frances, Italiana por parte de pai, e Espanhola por parte de mãe, talvez tenha influenciado a escolha dos idiomas, sendo ele poliglota: espanhol e italiano, no discurso inicial e também uma homenagem a Roma, e a Papa Francisco, digamos, uma delicadeza e gratidão, que o enviou à américa latina, onde passou por estimativos 20 anos, sendo concedido a ele a honra de cidadania peruana, na cidade de Chiclayo, com a Missão de inovar, tirar a igreja Católica Apostólica Romana, do conservadorismo, chegando ao ponto alto do cargo de Bispo.
Dentro da Promessa — Tal como o Salvador!
Como Jesus, que também desejava saber o que pensavam Dele, e por isso perguntou aos discípulos:
A primeira: “Quem dizem os homens que eu sou?”
A segunda: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Agora, com o Pontífice Leão XIV, não estamos diante de uma ruptura, mas de uma continuidade missionária. Ele não abandona a trilha aberta por seu antecessor, o Papa Francisco. Porém, traz consigo uma identidade própria — marcada por uma filosofia profunda teológica, e um espírito místico.
É tempo de escuta. É preciso silenciar...
Para ouvir a voz de Deus dentro de nós.
Jesus, que não nasceu na cidade de seus pais,
mas num abrigo improvisado em Belém,
por força de um decreto e de um tempo que não esperava milagres —
assim também este novo Pastor surgiu
num chão distante das origens que o formaram por dentro.
O Papa Leão XIV
carrega no sangue a memória dos povos da fé:
França, Itália, Espanha —
mas nasceu na terra das possibilidades,
em um mundo que o viu nascer,
mas talvez ainda não compreenda a real missão que ele traz.
Como Jesus,
teve que "nascer onde havia lugar",
mas sua essência foi moldada pela terra do espírito,
pelas raízes invisíveis da tradição e da escuta.
Não é onde se nasce que define a missão,
mas onde o coração é chamado a servir.
Ele, Leão XIV, voltou simbolicamente ao espírito de Nazaré —
não geograficamente, mas no íntimo:
no trabalho humilde, na vida missionária no Peru,
na escuta dos esquecidos, na luta por justiça.
E agora, ao ser chamado a Belém novamente (simbólico) —
não a da manjedoura, mas a do trono espiritual —
volta como homem cheio de Graça,
pronto para evangelizar com gestos,
curar com escuta,
e realizar o milagre mais difícil:
reunir o que foi espalhado pelos ventos do julgamento.
O Filho de Davi que Recolhe os Excluídos
Vem de longe...
como quem traz no olhar
o eco dos antigos salmos (Davi),
e nos pés, a poeira dos caminhos não trilhados ...
não pela linhagem do sangue,
nem pela ordem vocacional Agostiniana,
mas pelo sopro do Espírito,
pelo chamado a governar com ternura
brandura, e restaurar o que se quebrou em silêncio.
Ele não chega com cetro,
mas com cajado.
Não impõe muros,
desata nós, constrói pontes.
É Leão —
mas para rugir suavemente
sobre os campos abandonados,
chamando de volta
as ovelhas que a instituição esqueceu.
Aquelas que o moralismo expulsou,
que a rigidez afastou,
que o medo calou.
Assim espero...
Ele verá o Cristo nos rostos rejeitados,
nas lágrimas escondidas dos bancos do fundo,
nos que se afastaram da comunhão,
não por falta de fé,
mas por excesso de feridas.
E quando disser "Paz",
sua voz será a de Davi,
que cantava para acalmar os espíritos,
e também a de Maria,
que guardava tudo no coração.
O Filho de Davi já se ergue —
com a coragem de Agostinho,
a humildade de Francisco,
e a alma aberta de um peregrino.
Seu nome é Leão. Leão XIV
Mas dentro do peito, mora o Cordeiro de Deus, de todos os amores.
