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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

ENTRE O BALOUÇAR DAS ONDAS , E O SILÊNCIO DO MAR ...


....🌊✨___Mesmo nas águas mais frias, há quem não afunde...

A coragem de uma mulher que remou com fé, e venceu o medo das trevas sendo luz.

Hoje, quarta-feira de novembro, já sinto no ar o perfume das festas que se aproximam, meus olhos brilham com as luzes que começam a enfeitar nossa cidade, nossas casas — o prazer dos primeiros preparativos para esperar visitas que chegam de tantos lugares, sinto o perfume do panetone saindo do forno, o sabor das uvas passas e das nozes, o tilintar dos brindes e a alegria das trocas de presentes. São lembranças antigas, guardadas na alma desde a infância, que renascem com o tempo e acendem uma pequena chama de esperança.

Entre essas celebrações, também se aproxima o aniversário de nossa querida cidade de Franca e da Padroeira, Senhora Aparecida da Conceição, quantas graças alcançadas rendo a ela nossa intercessora junto a Jesus. É esse um tempo de oração e de preparação espiritual, quando vejo em sonho, um povo unido, missa, velas acesas, sacerdotes em fila indiana, vestidos de branco e preto, igreja lotada de fiéis e fé, muita fé, revelações, anunciações, ditas baixinho, ao pé de ouvido, vão chegando, é tempo de fechar ciclos para que o novo reassuma, aumentar as orações, muitas tomadas de decisões, afinal do que vale nossa vida, se dela não tiramos nossos propósitos?  — quando famílias e sacerdotes, pastores, líderes templários, se reúnem para renovar a fé e o coração, abrindo espaço para o verdadeiro espírito cristão do Natal.

Enfim, já me sinto mais recuperada da gripe sazonal, graças a Deus, essa costuma me visitar a cada primavera outonal. Ainda me sinto, um pouco sonolenta pelos remédios e com o pensamento nublado, mas, com força tirada dos meus confins, continuo remando, insisto em não deixar as páginas em branco. Se não consigo escrever o que penso, escrevo o que me toca: histórias de vidas ocultas nas páginas esquecidas do tempo.

Hoje, uma delas vem à tona — a história de uma mulher que sobreviveu ao naufrágio do Titanic e deixou ao mundo um testemunho silencioso de coragem e fé. É das águas profundas, escuras e frias, que sua luz se ergue — e, junto dela, a esperança de muitos outros que, mesmo feridos, também aprenderam a remar contra o medo.


“Quando o Titanic afundava, entre o pânico, o frio e o desespero, uma mulher se levantou.
Ela pegou um remo. Assumiu o comando. E fez história.

Seu nome era Margaret “Molly” Brown, mas o mundo a conheceu como a insubmersível.
Nascida na pobreza, Molly nunca aceitou a sorte que a vida lhe impôs. Construiu uma fortuna ao lado do marido, mas nunca se deixou encerrar nos salões dourados da elite.
Ela preferiu estender as mãos: organizou cantinas para mineiros, financiou a educação de mulheres sem recursos e lutou por causas que a sociedade preferia ignorar.

Em 1912, ela embarcou no Titanic para visitar um sobrinho doente na América. Não sabia que essa viagem a colocaria frente à noite mais trágica do século.
Quando o navio colidiu com o iceberg, ela entrou no bote salva-vidas nº 6 — mas não se deixou salvar apenas. Assumiu o controle quando o timoneiro hesitou. Enfrentou o medo. Enfrentou o caos. Salvou vidas.

E não parou ali. A bordo do navio de resgate Carpathia, Molly confortou os feridos em três línguas diferentes, organizou os sobreviventes e criou um fundo de ajuda emergencial para os mais necessitados — enquanto muitos apenas choravam.
Ela fez tudo sem esperar reconhecimento, aplausos ou justiça.

Quando chegou a hora da investigação oficial sobre o naufrágio, foi silenciada. Recusaram-lhe o direito de testemunhar por ser mulher. Mas não conseguiram calar sua coragem.
O seu nome atravessou gerações.

Molly Brown não é lembrada por ter sobrevivido ao Titanic. É lembrada porque jamais naufragou diante das injustiças do mundo.

(Texto extraído do grupo “Histórias Perdidas”, Facebook.)


E assim, entre o balouçar das ondas e o silêncio do mar, ecoa a lição que transcende o tempo:
quem tem fé, não afunda — mesmo quando tudo ao redor parece submergir.

Pois foi o próprio Cristo quem nos ensinou:

“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo.”
(João 16:33)

E talvez seja essa a verdadeira fonte não submersa —
a da alma que, mesmo ferida, continua a remar com Deus no coração.

✍️ MângelaCastro - 12/11/2025


ENTRE O BALOUÇAR DAS ONDAS , E O SILÊNCIO DO MAR ...

....🌊✨ ___ Mesmo nas águas mais frias, há quem não afunde... A coragem de uma mulher que remou com fé, e venceu o medo das trevas sendo luz...