“Entre chuvas e saudades, Deus faz brotar a flor da fé. 🌧️🌸 Que Maria nos cubra com seu manto de luz e esperança.”
Assim acordou esse domingo de Todos os Santos e Mortos....
Que essas bênçãos sejam alívio e consolo para as saudades que carregamos daqueles que, como flores, foram colhidos do jardim da terra para florescer no jardim celestial, junto a Deus Pai e à Mãe Santíssima.
Neste mês dedicado a Nossa Senhora das Graças e à Medalha Milagrosa, recordo o amor e a fé de nossa mãe biológica.
Caríssimos, ontem, saímos para visitá-la, pelas cercanias de Minas Gerais, Sacramento, onde repousa seu corpo, mas o céu fazia desabar chuvas torrenciais sobre o asfalto com perigo de aquaplanagem, de tanto que desciam, o limpa brisa não dava conta do recado, tudo ficou embaçado, nada a frente se enxergava, aconselhei minha cunhada, liga o pisca alerta e diminui a velocidade. O desejo de seguir em frente era grande, mas a razão nos fizeram voltar — pois sentimos que ali não era nosso lugar, o momento era de estarmos em nossas casas abrigados, deixando as águas lavar o chão onde pisamos em nossas idas e vindas cotidianas, e fazer o retorno era a melhor decisão, talvez poupados de algo maior. Aquelas águas, que para nós pareciam ameaça, em verdade, são bênçãos para a terra, promessa de frutos futuros.
Sob as nuvens escuras, e pesadas, senti que até o céu às vezes se entristece com a terra. Ainda assim, o domingo amanheceu como um convite à justiça justa e à luz eterna. Basta desejá-las e vivê-las com sinceridade, para elas, não existem distâncias, nem barreiras.
A morte da alma não existe. O que nos fere são os pecados, mas mesmo assim, recebemos graças — porque o que foi perdoado já não nos condena. Vivamos, então, em purificação constante, buscando em cada amanhecer um recomeço com paz e cura do corpo e da alma.
By MângelaCastro - 03/11/2025

